O retorno da carestia, que empobrece ainda mais o povo, volta à pauta no 1º de Maio

O retorno da carestia, que empobrece ainda mais o povo, volta à pauta no 1º de Maio

Carestia era expressão usada repetidamente entre os anos 1970 e 1980, principalmente nos movimentos que se organizavam, ainda na ditadura, para protestar contra o custo de vida. Nos últimos meses, voltou a ser ouvida, com a alta contínua da inflação, que parece não dar trégua. Ao mesmo tempo, o salário mínimo não tem mais aumentos reais, enquanto a renda média do trabalhador caiu. A volta da inflação de dois dígitos será um dos principais assuntos do 1º de Maio, no próximo domingo, junto com a defesa da democracia, a retomada de direitos e a preservação da vida.

Prévia da inflação de abril acelera para 1,73%, maior para o mês desde 1995

Prévia da inflação de abril acelera para 1,73%, maior para o mês desde 1995

No país da fome, da miséria, do desemprego e da informalidade, está cada vez mais difícil viver, mesmo para quem tem emprego, já que os salários sobem menos do que a inflação que dispara todo mês. A prévia da inflação de abril, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), acelerou para 1,73% e registrou a maior variação mensal desde fevereiro de 2003 (2,19%). O IPCA-15 acumula alta de 4,31% no ano (de janeiro a abril) e de 12,03% em 12 meses (de abril do ano passado a abril deste ano).

33 milhões de trabalhadores não ganham sequer o salário mínimo de R$ 1.212 por mês

33 milhões de trabalhadores não ganham sequer o salário mínimo de R$ 1.212 por mês

A renda média do brasileiro atingiu o menor nível da série histórica no final de 2021, terceiro ano do governo de Jair Bolsonaro (PL), segundo levantamento da LCA Consultores, realizado com base nos indicadores trimestrais da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Depois de aumento de 11% nos remédios, planos de saúde podem subir até 18%

Depois de aumento de 11% nos remédios, planos de saúde podem subir até 18%

O setor dos planos de saúde prevê aumento entre 15% e 18,2% nos preços dos planos individuais a partir de maio. O valor será definido nas próximas semanas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Assim, será o maior aumento nas duas últimas duas décadas. O anúncio vem poucos dias depois de o governo ter autorizado, na sexta (1º), aumento de até 10,8% no preço dos medicamentos. Desse modo, a inflação nos próximos meses pode ter mais um fator de pressão, como é o caso dos combustíveis.

Petrobras aumenta a gasolina em 18,76%, diesel em 24,93% e gás de cozinha em 16,1%

Petrobras aumenta a gasolina em 18,76%, diesel em 24,93% e gás de cozinha em 16,1%

Petrobras aumenta a gasolina em 18,76%, diesel em 24,93% e gás de cozinha em 16,1%A Petrobras anunciou na manhã desta quinta-feira (10) um dos maiores reajustes da história nos preços de gasolina, diesel e GLP, o gás de cozinha, para as distribuidoras. Os novos preços valem a partir desta sexta-feira (11).

Brasil fechou 2021 com mais pessoas na informalidade e queda recorde na renda

Brasil fechou 2021 com mais pessoas na informalidade e queda recorde na renda

O Brasil fechou o ano de 2021 com mais gente trabalhando, mas principalmente devido à informalidade. Com isso, a renda caiu (7%, na média) para o menor nível histórico, e menos R$ 5,6 bilhões circularam na economia. Os dados, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, foram divulgados na manhã desta quinta-feira (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Inflação triplicou para famílias pobres, entre janeiro de 2021 e janeiro de 2022

Inflação triplicou para famílias pobres, entre janeiro de 2021 e janeiro de 2022

O ano de 2022 não começou bem para as famílias de baixa renda que viram o poder de compra diminuir ainda mais com a alta de preços de produtos básicos como gás de cozinha, energia e alimentos, no caso deste último, embora os preços estejam mais estáveis, não baixaram. Em janeiro deste ano, inflação foi a maior em seis anos.

Queda na venda de carros aumenta desemprego na indústria automobilística

Queda na venda de carros aumenta desemprego na indústria automobilística

A queda na venda de veículos, que em janeiro foi a mais baixa desde 2005, reduz os empregos na indústria automobilística e empurra metalúrgicos para trabalhos por conta própria, precários e sem direitos.

Alta nos preços dos alimentos pressiona inflação de janeiro que é a maior em 6 anos

Alta nos preços dos alimentos pressiona inflação de janeiro que é a maior em 6 anos

Pressionada pela alta nos preços dos alimentos - só o café moído acumula alta de 56,87% nos últimos 12 meses -, a inflação oficial do Brasil, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), registrou alta de 0,54% em janeiro deste ano, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (9).

Salário mínimo ideal: Em janeiro, valor deveria ter sido de R$ 5.997,14, diz Dieese

Salário mínimo ideal: Em janeiro, valor deveria ter sido de R$ 5.997,14, diz Dieese

Desde que o governo de Jair Bolsonaro (PL) acabou com a política de valorização do salário mínimo, criada no governo Lula e mantida por Dilma Rousseff, ambos do PT, o valor do piso nacional se distancia cada vez mais do ideal para os trabalhadores brasileiros suprirem as despesas básicas de uma família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.

Taxa de juros é a maior desde maio de 2017. Entenda o impacto da alta no seu bolso

Taxa de juros é a maior desde maio de 2017. Entenda o impacto da alta no seu bolso

A notícia de que o Banco Central aumentou a taxa básica de juros (Selic) pela oitava vez em menos de um ano, não costuma chamar muito a atenção do trabalhador, da trabalhadora nem dos desempregados. Mas, devia, e muito. A população tem muito a perder com os aumentos decididos pelo Comitê de Política Monetária (Copom), do BC. A economia do país também.

Governo anuncia crescimento do emprego formal em 2021, mas salário é menor

Governo anuncia crescimento do emprego formal em 2021, mas salário é menor

O governo anunciou nesta segunda-feira (31) que o país criou pouco mais de 2,7 milhões de vagas formais em 2021, de acordo com o chamado “novo” Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Devido à mudança de metodologia, os dados só são comparáveis com o ano anterior, quando o Brasil eliminou 191 mil vagas. Inicialmente, o governo chegou a celebrar alta do emprego formal em 2020, mas os números foram revisados.

Desemprego cai para 11,6%, mas empregos são precários e salários são baixos

Desemprego cai para 11,6%, mas empregos são precários e salários são baixos

Com o aumento dos empregos sem carteira assinada e do trabalho por conta própria, portanto sem direitos como férias, 13º salário e Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), a taxa de desemprego no trimestre do trimestre móvel de setembro a novembro de 2021 caiu para 11,6%, atingindo 12,4 milhões de brasileiros. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta sexta-feira (28), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

IPCA-15: Prévia da inflação alcança 10,20% em 12 meses

IPCA-15: Prévia da inflação alcança 10,20% em 12 meses

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), prévia da inflação oficial, foi de 10,20% nis últimos 12 meses. Em janeiro de 2022, o índice ficou em 0,58%, 0,20 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de dezembro (0,78%). Apesar do índice ter desacelerado em janeiro, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta quarta-feira (26), oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados registraram alta.

Alta do desemprego leva a recorde de endividamento das famílias

Alta do desemprego leva a recorde de endividamento das famílias

Três em cada quatro famílias brasileiras (75,6%) estavam endividadas em dezembro, de acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic). Divulgado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) nesta terça-feira (18), trata-se do maior percentual registrado desde janeiro de 2010. Pelo menos um quarto das famílias (26,1%) estão com dívidas ou contas em atraso. E uma em cada 10 diz não ter condições de pagar seus débitos.

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