Reforma trabalhista reduziu renda, não gerou emprego e precarizou trabalho

Reforma trabalhista reduziu renda, não gerou emprego e precarizou trabalho

Ao longo desse período, as previsões catastróficas de especialistas foram confirmadas e a reforma, que retirou direitos fundamentais dos brasileiros, só serviu para agravar a crise do emprego e renda. Atualmente, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 12,5 milhões de brasileiros estão desempregados.

Lei Trabalhista de Temer só gerou emprego indecente, sem carteira, sem direitos

Lei Trabalhista de Temer só gerou emprego indecente, sem carteira, sem direitos

Além de não gerar os empregos prometidos, a reforma Trabalhista do ilegítimo e golpista Michel Temer (MDB-SP) precarizou ainda mais as condições de trabalho no Brasil. A maior parte dos postos de trabalho criados no último ano foi sem carteira assinada, por conta própria, com menos direitos e salários mais baixos, segundo dados de órgãos do próprio governo federal, como o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Aposta da reforma trabalhista, contrato intermitente não engrenou no Brasil

Aposta da reforma trabalhista, contrato intermitente não engrenou no Brasil

Criado a partir da reforma trabalhista, que entrou em vigor em novembro de 2017, o contrato intermitente é a formalização de trabalhos sob demanda. Essa modalidade, em que o trabalhador é chamado a prestar serviços de tempos em tempos, não representou uma porcentagem significativa no número de de postos de trabalhos gerados no primeiro semestre deste ano.

“Desemprego não tende a melhorar com essa reforma trabalhista”, aponta especialista

“Desemprego não tende a melhorar com essa reforma trabalhista”, aponta especialista

Os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que no último trimestre (abril, maio e junho) houve uma redução dos trabalhadores com carteira assinada no setor privado, aumento no número de pessoas que não estão procurando emprego. É o que o IBGE chama de desalentados que são 400 mil brasileiros. No total, são mais de 17 milhões de pessoas sem trabalho e um aumento também de trabalhadores por conta própria. 

Desmonte da legislação trabalhista aumenta número de acidentes e mortes

Desmonte da legislação trabalhista aumenta número de acidentes e mortes

De 2012 a 2017 foram registrados 4.269.648 acidentes de trabalho. Um a cada 48 segundos. O total de mortes no período 15.874. Só em São Paulo, foram 3.517 acidentes com mortes. As principais causas são lesões como cortes, lacerações, feridas contusas, esmagamento, fratura, distensão e torção. Os dados são do Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho, uma plataforma desenvolvida e mantida pelo Ministério Público do Trabalho em Cooperação com a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

 

Trabalhador fica desprotegido na hora da demissão sem homologação no sindicato

Trabalhador fica desprotegido na hora da demissão sem homologação no sindicato

Com o fim da obrigatoriedade da homologação das rescisões nos sindicatos para contratos com duração superior a um ano – uma das inovações da "reforma" trabalhista do governo Temer, que vigora desde novembro –, cresce o risco do trabalhador ser lesado e não ter os seus direitos devidamente respeitados no momento da demissão.

Com Temer, renda e contribuição de autônomos à Previdência despencam

Com Temer, renda e contribuição de autônomos à Previdência despencam

Os trabalhadores que se tornaram autônomos, nos últimos dois anos, ganham 33% a menos do que faturavam os brasileiros sem vínculos empregatícios antes do governo Temer. Além disso, oito em cada dez desses trabalhadores deixaram de contribuir com a Previdência Social.

No Brasil pós golpe, trabalhadores autônomos ganham 33% menos

No Brasil pós golpe, trabalhadores autônomos ganham 33% menos

Os brasileiros que se tornaram trabalhadores autônomos – ou seja, sem vínculos empregatícios – nos dois últimos anos tiveram rendimento médio cerca de 33% menor do que aqueles que estavam há mais tempo nesse tipo de ocupação.

 Por que o número de ações trabalhistas caíram após nova lei da CLT?

Por que o número de ações trabalhistas caíram após nova lei da CLT?

Em maio a reforma trabalhista completou seis meses em vigor. Dados divulgados pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) revelam uma redução de 39,3% de novas ações trabalhistas ingressadas no país entre os primeiros cinco meses de 2016, antes da reforma trabalhista, e o mesmo período de 2018.

Pesquisadores apontam efeito devastador da reforma trabalhista de Temer

Pesquisadores apontam efeito devastador da reforma trabalhista de Temer

A mudança nas regras trabalhistas (chamada de "reforma") não fez empregos aumentarem no país, precarizou várias atividades, reduziu postos de trabalho e levou a salários ainda mais baixos. A constatação foi feita nesta terça-feira (3) por especialistas do setor, economistas, parlamentares e representantes do Executivo e do Judiciário durante seminário realizado na Câmara dos Deputados.

STF adia julgamento sobre o fim da contribuição sindical obrigatória

STF adia julgamento sobre o fim da contribuição sindical obrigatória

O Supremo Tribunal Federal deixou para esta sexta-feira (29) decisão sobre Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) que questiona a legalidade do fim da contribuição sindical obrigatória, medida prevista na reforma trabalhista do governo de Michel Temer (MDB).

Sem medida provisória para reparar lei trabalhista, desmonte fica oficializado

Com acordo descumprido, estão valendo o trabalho intermitente sem limites, trabalho de gestante ou lactante em local insalubre e jornada 12x36 sem negociação coletiva (basta a individual)

 

Promessa do governo, MP trabalhista está prestes a caducar

Medida foi argumento para aprovar a toque de caixa e sem alterações o projeto que alterou a CLT e segue causando confusão jurídica.

Empresários se aproveitam da reforma Trabalhista para agir com má-fé

CUT orienta os trabalhadores e trabalhadoras a procurarem o sindicato de sua categoria para buscar informação, enquanto a Central continua na luta para extinguir essa nova legislação que apenas retira direitos.

 

Se há conflito, Constituição prevalece sobre a lei, diz novo presidente do TST

Na posse da direção da Corte trabalhista, Temer ouve críticas à mudança nas leis. Procurador-geral destaca "resistência a propósitos precarizantes".

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