Como foi a greve geral do dia 28 de abril, a de hoje é a expressão da classe trabalhadora contra o atual governo Michel Temer e suas reformas da Previdência e trabalhista e exigindo Diretas Já.
Metalúrgicos de todo o Estado se juntaram a massa de trabalhadores em Brasília. Foram seis ônibus que transportaram mais de 300 trabalhadores, levando a voz da categoria em favor da democracia.
Uma comitiva do RS, incluindo o vice-presidente da FTMRS, Enio Santos, e o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Rio Grande e São José, Benito Gonçalves, além do prefeito de Rio Grande, Alexandre Lindenmeyer, e do deputado estadual Neslsinho Metalúrgico, participou da audiência pública em Brasília, realizada hoje (15) no Senado.
Evento terá exposição dos assessores jurídicos da Federação e do procurador Regional do Trabalho, Paulo Joarês Vieira.
Troca de ideias e fortalecimento da rede é um dos objetivos do encontro.
O tema central dos debates foi o impacto do projeto de reforma da Previdência (PEC 287) para as mulheres e as formas de resistência. Além das discussões em torno da PEC 287 que tramita com velocidade no Congresso Nacional, as metalúrgicas também fizeram um mapeamento dos principais problemas enfrentados no dia a dia das fábricas, como, por exemplo, o assédio moral.
As mobilizações ocorreram em 21 municípios, mobilizando mais de 20 mil trabalhadores da categoria. Além da reforma da Previdência, que tramita com extrema velocidade na Câmara de Deputados através da PEC 287, os metalúrgicos também lutam para barrar a reforma trabalhista e a terceirização.
Durante a marcha, as trabalhadoras também estão protestando pelo “Fora Temer” e o fim da violência contra as mulheres; em defesa do Sistema Único de Saúde (SUS); e de uma educação sem mordaça, entre outras bandeiras históricas das mulheres, como a luta pela igualdade de gênero, de direitos, salários e oportunidades.
Campanha salarial e mobilizações contra a Reforma da Previdência pautaram as discussões em Porto Alegre.
A PEC 287 foi enviada à Câmara no fim do ano passado pelo governo e prevê idade mínima de 65 anos para homens e mulheres se aposentarem. O tempo mínimo de contribuição deve subir de 15 anos para 25 anos. Pelo novo modelo, para se aposentar com acesso ao benefício integral será necessário contribuir ao longo de 49 anos.
Para o senador, a reforma proposta pelo governo ilegítimo de Michel Temer é “absolutamente desnecessária” e precisa ser debatida com a sociedade.
Diante do pedido de Registro do Sindicato dos Trabalhadores em Concessionários e Distribuidores de Veículos do Estado do Rio Grande do Sul (SINTRACODIV), aceito em 12/08/2016, a Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos do Estado do Rio Grande do Sul mobilizou os Sindicatos dos Metalúrgicos da sua base a apresentarem impugnação ao pedido de Registro.
O segundo módulo da Formação Sindical do Sindicato dos Metalúrgicos de Cachoeirinha foi realizado na tarde de hoje (6) com o tema "Comunicação Sindical".
Reunião realizada nesta segunda-feira (23), entre representantes sindicais e a Reitoria da Universidade, oficializou a parceria, válida para associados e dependentes dos 29 sindicatos filiados à Federação dos Metalúrgicos do RS
