Metalúrgicos de 21 municípios paralisam atividades contra a reforma da Previdência
O Dia Nacional de Paralisação contra a Reforma da Previdência começou cedo para os metalúrgicos de todas as regiões do Estado com assembleias e protestos. As mobilizações ocorreram em 21 municípios, mobilizando mais de 20 mil trabalhadores da categoria. Além da reforma da Previdência, que tramita com extrema velocidade na Câmara de Deputados através da PEC 287, os metalúrgicos também lutam para barrar a reforma trabalhista e a terceirização.
Dirigentes sindicais conversaram com os trabalhadores nas portas das fábricas informando sobre o conteúdo da PEC 287 e as consequências drásticas que sua aprovação causará para a classe trabalhadora.
Houve atraso na entrada dos turnos das fábricas de 30 minutos a 2 horas, onde os sindicatos promoveram, de forma simbólica, assembleias com os trabalhadores, votando a rejeição da proposta de reforma.
Além das ações nas fábricas, os sindicatos dos metalúrgicos se uniram em atos com outras categorias, como o que ocorreu na RS-239, em Sapiranga, no Vale do Sinos, com a interrupção do trânsito da rodovia. Protestos em frente a prédios do INSS e em regiões centrais dos municípios também ocorreram.
Em Porto Alegre, os trabalhadores participam do ato que ocorre às 17 horas na Esquina Democrática.
Confira as fábricas onde se concentraram as principais manifestações:
• Cachoeirinha: Parker
• Canoas: AGCO, GE e Midea
• Horizontina: John Deere
• Panambi: Bruning
• Porto Alegre: GKN, TMSA, Hidrojet, OTAM
• São Leopoldo: Sthil, Taurus, Grupo Delga, Cope e Auto peças Oliveira