Brasileiros compram menos produtos de limpeza, essenciais no combate à Covid-19

Brasileiros compram menos produtos de limpeza, essenciais no combate à Covid-19

Apesar da recomendação das autoridades da área da saúde de que é preciso lavar as mãos várias vezes ao dia, usar álcool em gel constantemente e água sanitária para desinfetar as residências, únicas formas de se evitar a contaminação e propagação do novo coronavírus (Covid-19), milhões de brasileiros reduziram drasticamente a compra de produtos de higiene e limpeza por causa da disparada dos preços.

Copom mantém juros em 2%: recuperação é desigual e inflação, acima do esperado

Copom mantém juros em 2%: recuperação é desigual e inflação, acima do esperado

Pela segunda vez seguida, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central manteve em 2% ao ano a taxa básica de juros, a Selic. Uma decisão que já era esperada pelo “mercado” e foi unânime, em reunião encerrada no final da tarde desta quarta-feira (28).

Classe média e pobres sentem disparada nos preços dos alimentos e reduzem consumo

Classe média e pobres sentem disparada nos preços dos alimentos e reduzem consumo

Os preços dos produtos vendidos nos supermercados de São Paulo registraram a maior alta para o mês de setembro, desde a criação do Plano Real, em 1994, levando paulistanos de classe média e pobres a mudar hábitos, trocar marcas caras pelas mais baratas e até deixar de comprar alguns itens por falta de dinheiro.

Bilionários somam US$ 176 bi enquanto metade da população ganha R$ 554,00 ao mês

Bilionários somam US$ 176 bi enquanto metade da população ganha R$ 554,00 ao mês

Enquanto a CUT, centrais sindicais, movimentos populares e partidos de oposição travam uma batalha no Congresso Nacional para que um mínimo de dignidade e condição de sobreviver sejam garantidas a mais de 67 milhões de brasileiros que foram beneficiados com o auxílio emergencial de R$ 600,00, os bilionários brasileiros aumentam suas riquezas.

Preços pagos ao produtor indicam que aumento no custo dos alimentos vai continuar

Preços pagos ao produtor indicam que aumento no custo dos alimentos vai continuar

Além do aumento registrado no custo da cesta básica, que acumula até 30% de alta em 12 meses, os preços dos alimentos ao produtor indicam que arroz, carne e leite vão continuar subindo nos próximos meses. Isso porque os valores pagos ao produtor agora, só devem chegar nos preços dos supermercados em um futuro próximo. O arroz, por exemplo, acumula alta de 110% entre janeiro e setembro, no valor ao produtor, pela saca de 50 quilos – de R$ 49,60 para R$ 104,39.

Preços da cesta básica têm alta generalizada em setembro e pressionam salário mínimo

Preços da cesta básica têm alta generalizada em setembro e pressionam salário mínimo

Os preços da cesta básica coletados pelo Dieese subiram, em setembro, nas 17 capitais pesquisadas. No ano, o instituto só não apurou alta em Brasília. No acumulado em 12 meses, o aumento também é generalizado, de acordo com os dados divulgados na tarde desta terça-feira (6). E bastante acima da inflação.

Renda dos trabalhadores cai 20% e inflação de alimentos aumenta

Renda dos trabalhadores cai 20% e inflação de alimentos aumenta

O desprezo do desgoverno de Jair Bolsonaro pelas camadas mais pobres da população mantém em alta a inflação dos alimentos, principal gasto das famílias das classes D e E. Segundo divulgou nesta quarta (23) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) ficou em 0,45% em setembro – a maior para o mês desde 2012, quando ficou em 0,48%.

Mundo tem mais bilionários na pandemia, enquanto a renda do trabalho cai

Mundo tem mais bilionários na pandemia, enquanto a renda do trabalho cai

Enquanto bilionários aumentaram suas fortunas durante o período de pandemia, tanto na América Latina como no mundo, a renda do trabalho está caindo. Os dados são de relatório divulgado nesta quarta-feira (23) pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). E informam que redução de horas trabalhadas em todo o mundo levou a uma “drástica” diminuição do rendimento.

Redução do valor do auxilio coloca em risco a economia e a vida das pessoas

Redução do valor do auxilio coloca em risco a economia e a vida das pessoas

Do ponto de vista econômico, o programa tem grande relevância porque ajuda a manter o nível de demanda e ativa setores ligados à alimentação, ao vestuário, ao comércio e serviços mais básicos que foram beneficiados pelos recursos injetados, inclusive ajudando a manter empregos. Do ponto de vista social, é um programa fundamental para garantir o mínimo para as pessoas que perderam sua fonte de renda ou que estão em situação de pobreza na pandemia, como os trabalhadores e trabalhadoras informais, os desempregados e os microempreendedores individuais que estão recebendo o auxílio.

13° salário deste ano será menor para quem teve suspensão de contrato de trabalho

13° salário deste ano será menor para quem teve suspensão de contrato de trabalho

Já a maioria dos que tiveram redução de jornada e salários não sentirá impactos no 13º porque o cálculo é feito com base nos meses trabalhados e no maior salário. Só serão prejudicados os trabalhadores e as trabalhadoras que tiverem redução de jornada e salários no mês de novembro, quando é feito o cálculo para pagamento em dezembro.

Menos R$ 300 reais: quais os impactos da redução do auxílio emergencial?

Menos R$ 300 reais: quais os impactos da redução do auxílio emergencial?

Os impactos da pandemia são ainda maiores para a população pobre no Brasil. Com os elevados preços dos alimentos no supermercado, do gás e de outros itens básicos, garantir o sustento familiar com o auxílio emergencial de R$ 600 já era um desafio. Agora, com a redução do valor pela metade, a tendência, segundo analistas, é de aumento da pobreza no Brasil e de aprofundamento da desigualdade social.

IPCA tem maior alta para agosto em quatro anos, com aumento da gasolina e de alimentos

IPCA tem maior alta para agosto em quatro anos, com aumento da gasolina e de alimentos

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) variou 0,24% em agosto, na maior taxa para o mês desde 2016, segundo o IBGE. Ficou abaixo de julho (0,36%). Agora, soma 0,70% no ano e 2,44% em 12 meses – este indicador sobe há três meses seguidos. Produtos como a gasolina, mais uma vez, e alimentos consumidos em casa foram alguns dos principais responsáveis pelo resultado, divulgado pelo instituto nesta quarta-feira (9).

Preços da cesta básica sobem. Variação em 12 meses fica muito acima da inflação

Preços da cesta básica sobem. Variação em 12 meses fica muito acima da inflação

Os preços médios de produtos da cesta básica aumentaram, em agosto, em 13 das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese, segundo levantamento divulgado nesta sexta-feira (4). Entre as altas, a variação mensal foi de 0,12% (Belém) a 5,08% (Vitória). O valor caiu em Brasília, Curitiba, João Pessoa e Natal.

   País tem estados com informalidade acima de 50%. E cresce número de ‘novos’ desempregados

País tem estados com informalidade acima de 50%. E cresce número de ‘novos’ desempregados

Com taxa de desemprego maior no segundo trimestre, o país também tem algumas unidades da federação com mais da metade dos trabalhadores na informalidade. O desalento aumentou. E dos 12,8 milhões de desempregados, 7,4 milhões procuravam ocupação de um mês a menos de um ano, crescimento de 27,9% em relação a igual período de 2019. Já os que procuravam há mais de dois anos (2,5 milhões) caíram 26,5%.

Pandemia impacta na alimentação dos brasileiros e leite e carne viram itens de luxo

Pandemia impacta na alimentação dos brasileiros e leite e carne viram itens de luxo

A empreendedora Débora Mara Comar, que perdeu 70% da renda e a radialista Alexandra Antonini, que ficou desempregada, são apenas duas das milhões de brasileiras que tiveram de cortar itens da alimentação da família para se adaptar à queda brutal de rendimentos durante a pandemia do novo coronavírus.

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