Na contramão, Bolsonaro não injeta recursos extras para conter crise do coronavírus

Na contramão, Bolsonaro não injeta recursos extras para conter crise do coronavírus

Seguindo recomendações do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI) para enfrentamento da “coronacrise”, países de todos os tamanhos e das mais diversas economias estão apresentando planos fiscais de recuperação econômica, o que inclui robustos investimentos em saúde e na proteção de populações mais vulneráveis. É o caso do Reino Unido, Alemanha, Coreia do Sul, Argentina, Chile e Estados Unidos – esses dois tão admirados pelo governo de Jair Bolsonaro (sem partido).

Ladislau Dowbor: enquanto os bancos controlarem a política haverá crises

Ladislau Dowbor: enquanto os bancos controlarem a política haverá crises

As crises frequentes exigem que a economia do Brasil e do mundo busquem novas perspectivas para reduzir a desigualdade e impedir o crescimento desenfreado de fortunas privadas. A opinião é do economista Ladislau Dowbor, professor da Pontifícia Universidade Católica de São (PUC-SP).

Governo parece não ter dimensão da crise que se avizinha, diz Dieese

Governo parece não ter dimensão da crise que se avizinha, diz Dieese

Segundo o diretor técnico do Dieese, Fausto Augusto Junior, o ministro da Economia, Paulo Guedes, parece não ter a real dimensão da crise econômica internacional que se anuncia na esteira da pandemia do coronavírus. Nesta quarta-feira (11), Guedes enviou ofício ao Congresso Nacional em que pede a “aceleração da agenda de reformas” e aprovação de 19 propostas que serviriam para “blindar” o Brasil.

Reformas comprometeram a capacidade de crescimento do país, diz Ladislau Dowbor

Reformas comprometeram a capacidade de crescimento do país, diz Ladislau Dowbor

Para o economista e professor titular de pós-graduação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Ladislau Dowbor, as reformas neoliberais e as medidas de ajuste fiscal tomadas pelos governos Temer e Bolsonaro estão reduzindo a capacidade de consumo das famílias. A situação é agravada pelo endividamento generalizado, que deixa quase metade da população fora do mercado consumidor. 

País tem pibinho de 1,1% no primeiro ano do governo Bolsonaro

País tem pibinho de 1,1% no primeiro ano do governo Bolsonaro

As inúmeras medidas de arrocho salarial, previdenciário e social, como reformas Trabalhista e Previdenciária, cortes ou redução de programas de habitação e distribiução de renda, que vêm sendo tomadas desde o golpe de 2016 não contribuíram em nada para melhorar a economia do Brasil.

Economia não volta a crescer sem retomada de investimentos, avaliam especialistas

Economia não volta a crescer sem retomada de investimentos, avaliam especialistas

“Não se preocupe, cortes nos gastos podem doer, mas a fada da confiança vai levar a dor embora." A frase irônica, de autoria do vencedor do Prêmio Nobel de economia em 2008, Paul Kruger, faz parte de um artigo publicado há quase uma década pelo jornal The New York Times, e traz uma crítica contundente às políticas de austeridade para combate à crise. No texto, Kruger chamava de “fantasia da elite governamental” a ideia de que era possível combater o péssimo cenário econômico com corte de gastos.

Taxa para cheque especial poderá afetar mesmo quem não usa o limite

Taxa para cheque especial poderá afetar mesmo quem não usa o limite

Começaram a valer, na semana passada, as novas regras para o cheque especial, umas das modalidades de crédito com juros mais altos do mercado. De acordo com a resolução do Banco Central que instituiu a mudança, as instituições financeiras só poderão oferecer esse tipo de crédito com juros mensais de até 8% ao mês (150% ao ano).

Salário mínimo deveria ser de R$ 4.400 para família com quatro pessoas, segundo Dieese

Salário mínimo deveria ser de R$ 4.400 para família com quatro pessoas, segundo Dieese

O diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, rebateu declaração do presidente Jair Bolsonaro, que afirmou nesta quarta-feira (14), pelo Twitter, que o salário mínimo “é pouco para quem recebe e muito para quem paga”. Para arcar com as necessidades de saúde, alimentação, moradia, transporte e lazer, – fazendo cumprir a Constituição Federal – o salário mínimo deveria ser cerca de R$ 4.400, mais de quatro vezes o estimado pelo governo, que fixou o valor em R$ 1.045.

Impacto da inflação é maior para mais pobres e causa endividamento recorde

Impacto da inflação é maior para mais pobres e causa endividamento recorde

O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), que mede o impacto dos preços entre famílias com renda mensal de até 2,5 salários mínimos quase dobrou entre novembro e dezembro, de 0,56% para 0,93%. A alta nos alimentos, em especial da carne – que subiu 17,7% no mesmo período –, deve continuar pressionando a inflação para os mais pobres em 2020. Esse comprometimento de uma parcela maior da renda com gastos essenciais tem levado ao aumento do endividamento.

Inflação para famílias de renda mais baixa fecha ano em 4,60%, diz FGV

Inflação para famílias de renda mais baixa fecha ano em 4,60%, diz FGV

O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), que mede a inflação para famílias com renda até 2,5 salários mínimos, fechou 2019 com inflação de 4,60%. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), a taxa é superior aos 4,17% registrados no ano anterior.

No governo Bolsonaro, quem perde renda são os mais pobres

No governo Bolsonaro, quem perde renda são os mais pobres

Estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que a faixa de renda dos brasileiros mais pobres foi a única que perdeu rendimento durante o governo Bolsonaro. Segundo os dados, 51,8% dos mais pobres não tiveram ou perderam rendimentos nos primeiros três trimestres do ano.

Congresso aprova Orçamento para 2020 e salário mínimo não terá ganho real

Congresso aprova Orçamento para 2020 e salário mínimo não terá ganho real

O Congresso Nacional aprovou na noite desta terça-feira (17) o texto-base do Orçamento da União para 2020, com receitas e despesas estimadas em R$ 3,6 trilhões. O valor serve como base para a arrecadação da União durante o ano. A partir do que foi definido, o governo não pode fazer nenhum gasto além do previsto no orçamento.

65,1% das famílias brasileiras estão endividadas e cartão de crédito é vilão

65,1% das famílias brasileiras estão endividadas e cartão de crédito é vilão

A leve melhora na economia, por enquanto, se limita às análises otimistas de economistas ligados às instituições financeiras. Na vida real, o trabalhador enfrenta desemprego e informalidade ou emprego precário com salário baixo que não chega até o fim do mês.

Pela segunda vez Bolsonaro corta reajuste do mínimo e trabalhador perde R$ 10,00

Pela segunda vez Bolsonaro corta reajuste do mínimo e trabalhador perde R$ 10,00

O governo de Jair Bolsonaro anunciou nesta semana a segunda revisão de projeção para o valor do salário mínimo, hoje em R$ 998,00. Em agosto deste ano a equipe econômica comandada pelo ministro da Economia, o banqueiro Paulo Guedes, já havia anunciado uma redução de R$ 1.040,00 para R$ 1.039,00. Agora, anuncia nova revisão para R$ 1.030,00. 

13º salário vai injetar mais de R$ 214 bilhões na economia do país até dezembro

13º salário vai injetar mais de R$ 214 bilhões na economia do país até dezembro

O pagamento do 13º salário, que o vice-presidente, general Hamilton Mourão, considera uma “jabuticaba brasileira” que prejudica os empresários, deve injetar na economia brasileira até dezembro mais de R$ 214 bilhões, o equivalente a 3% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, de acordo com estimativas divulgadas nesta terça-feira (5) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE).

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