Tributar super-ricos tornará Brasil menos desigual. Banco pode pagar mais

Tributar super-ricos tornará Brasil menos desigual. Banco pode pagar mais

Um imposto equivalente a 0,3% dos ganhos dos super-ricos do Brasil liberaria recursos para melhorar a vida dos outros 97,7% dos brasileiros. Por exemplo, enquanto os trabalhadores recebem os salários já com desconto retido na fonte, os banqueiros recebem milhões de reais em dividendos sem pagar nenhum imposto. Mudar isso é possível. A grande reforma tributária brasileira depende apenas de leis ordinárias, não de emenda constitucional. Mas não adianta arrecadar mais e não poder investir em setores essenciais, como saúde e educação, devido ao “teto dos gastos” que congela a injeção de recursos públicos. Essas frases estão no centro do debate promovido na noite desta segunda-feira (7) pela campanha Tributar os Super-Ricos, criada em outubro de 2020 e que conta com a participação de mais de 70 entidades da sociedade civil.

Ao contrário do Brasil, países que combateram a pandemia recuperaram a economia

Ao contrário do Brasil, países que combateram a pandemia recuperaram a economia

O crescimento de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no primeiro trimestre de 2021, tão comemorado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, é quase nada em comparação com outros países cujos governos combateram a pandemia do coronavírus (Covid-19), com lockdown para impedir a disseminação do vírus e vacinas contra a doença.

Gasolina sobe 40%, carne quase 36%. Prévia da inflação tem maior taxa em cinco anos

Gasolina sobe 40%, carne quase 36%. Prévia da inflação tem maior taxa em cinco anos

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) variou 0,44% no mês, abaixo de abril, mas a maior taxa para maio de 2016. Agora, soma 3,27% no ano. Em 12 meses, vai a 7,27%, também o maior índice em quase cinco anos. Alguns itens destacam, como gasolina, com aumento acumulado em 41,55%, e carne, que soma 35,68%.

Aumento de juros é remédio amargo que debilita sinais vitais da economia

Aumento de juros é remédio amargo que debilita sinais vitais da economia

A vacinação em massa da população brasileira caminha a passos de tartaruga. Em função disso, o abre-fecha das atividades, em diversas regiões do país, deve ser uma constante ao longo dos próximos meses. As incertezas econômicas, portanto, acompanham a trajetória de evolução da pandemia. Seus efeitos poderiam ser mitigados, por exemplo, com a ampliação dos recursos destinados ao auxílio emergencial.

Plano de Guedes para juventude é precarização do trabalho com baixa remuneração

Plano de Guedes para juventude é precarização do trabalho com baixa remuneração

Sem uma proposta concreta e efetiva para gerar emprego e renda no Brasil depois de quase dois anos e meio de governo, o ministro da Economia de Jair Bolsonaro (ex-PSL), o banqueiro Paulo Guedes, apresentou uma proposta para gerar vagas com renda abaixo do salário mínimo para jovens. O argumento é de que eles receberão formação profissional. Para a CUT, plano de Guedes incentiva precarização da mão de obra jovem.

Combustíveis sobem 28% em 12 meses. Prévia da inflação é a maior desde 2016

Combustíveis sobem 28% em 12 meses. Prévia da inflação é a maior desde 2016

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) teve alta de 0,60% neste mês, segundo o IBGE. Ficou abaixo de março (0,93%), mas muito acima de abril de 2020 (-0,01%). Com isso, a “prévia” da inflação oficial soma 2,82% no ano. Em 12 meses, chega a 6,17%. É a primeira vez, em quase cinco anos, que o IPCA-15 rompe o patamar de 6%. Itens como gasolina e gás acumulam altas acima dos 20%.

Disparada do gás de cozinha leva famílias a cozinhar com lenha, álcool e carvão

Disparada do gás de cozinha leva famílias a cozinhar com lenha, álcool e carvão

A disparada dos preços do botijão de gás em meio à pandemia do novo coronavírus, que agravou a crise econômica e aumentou as taxas de desemprego e de informais sem renda, está levando mais famílias brasileiras a cozinhar com carvão, álcool e no fogão à lenha, correndo os riscos de acidentes que essas opções costumam causar.

Com auxílio menor, cresce o endividamento das famílias durante a pandemia

Com auxílio menor, cresce o endividamento das famílias durante a pandemia

Uma em cada quatro famílias brasileiras possui alguém com dívidas em atraso, de acordo com sondagem realizada pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV). Mais da metade dos endividados afirmam que o problema está relacionado à pandemia, principalmente perda de emprego e redução de salário. O percentual de endividamento das famílias é mais alto nas residências de baixa renda. Segundo a pesquisa, 26% dos entrevistados vivem em lares em que há pelo menos uma pessoa com dívida. Esse percentual sobe para 44% para famílias com renda de até R$ 2.100.

Brasileiros sofrem com a alta do preço do botijão de gás

Brasileiros sofrem com a alta do preço do botijão de gás

Recentemente, a alta dos preços dos produtos da Petrobras (gasolina, do óleo diesel, gás de botijão e natural) são recorrentes nas manchetes dos jornais, impactando diretamente o bolso o trabalhador. No começo deste mês, o preço do gás liquefeito de petróleo (GLP) de utilização doméstica, teve um reajuste de cerca de 5% e foi o quarto aumento neste ano.

Brasil é única grande economia em desaceleração porque não combateu a pandemia

Brasil é única grande economia em desaceleração porque não combateu a pandemia

O Brasil é a única grande economia do mundo que está em desaceleração em 2021, de acordo com estudo divulgado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Além disso, o relatório Focus, do Banco Central (BC), que levanta semanalmente as projeções do mercado, aponta para aumento de inflação e redução das expectativas de crescimento.

País pode viver caos social com auxílio emergencial menor e a alta dos alimentos

País pode viver caos social com auxílio emergencial menor e a alta dos alimentos

A informalidade, o desemprego e o desalento não param de crescer, desde o golpe de 2016, que destituiu injustamente a ex-presidenta Dilma Rousseff (PT). Com o golpista Michel Temer (MDB) no poder, a situação econômica e social do país começou a piorar, com o governo de Jair Bolsonaro (ex-PSL) e a pandemia, se agravou ainda mais, e as previsões para o próximo período são ainda tenebrosas.

 

Cesta básica cede em março, mas preços sobem até cinco vezes a inflação em um ano

Cesta básica cede em março, mas preços sobem até cinco vezes a inflação em um ano

O custo médio da cesta básica caiu em 12 e aumentou em cinco capitais de fevereiro para março, segundo o Dieese. Mas no período de um ano os preços sobem em todas as cidades pesquisadas, com altas de até 25%, ou aproximadamente cinco vezes a variação da inflação oficial.

Aumenta desânimo com economia e setor financeiro prevê inflação alta e queda do PIB

Aumenta desânimo com economia e setor financeiro prevê inflação alta e queda do PIB

O Boletim Focus com as projeções do mercado financeiro para os principais indicadores econômicos do Brasil, publicado pelo Banco Central toda semana, mostra que aumentou o desânimo com a economia do país, que segue em queda e, após dois anos da gestão de Jair Bolsonaro (ex-PSL) o governo ainda não apresentou uma proposta de desenvolvimento sustentável, com geração de emprego e distribuição de renda.

Auxílio emergencial de R$ 600 é essencial para combate à pandemia, aponta Dieese

Auxílio emergencial de R$ 600 é essencial para combate à pandemia, aponta Dieese

A pandemia de covid-19 chegou ao seu momento mais crítico no Brasil e apenas um isolamento social rígido, acompanhando de um auxílio emergencial suficiente, será capaz de controlar a disseminação do vírus. O diretor técnico do Dieese, Fausto Augusto Junior, afirma que, sem renda ou com um auxílio baixo, as pessoas não conseguirão ficar em casa.

Auxílio emergencial compra meio bife, meio copo de leite, três colheres de arroz

Auxílio emergencial compra meio bife, meio copo de leite, três colheres de arroz

Um ano depois do início da pandemia, sem qualquer sinal de controle do coronavírus e no meio da chamada segunda onda da covid-19, o governo decidiu piorar as condições do auxílio emergencial. Isso “se refletirá no agravamento da crise econômica e social”, alerta o Dieese, em análise sobre a volta do pagamento do auxílio, depois de quatro meses. A medida será tomada em cenário de aumento “do desemprego, da informalidade, dos preços, particularmente dos alimentos, das contas públicas e do gás de cozinha”.

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