Cumprindo com a decisão da categoria, que, em assembleia geral, definiu entrar em estado de greve e acirrar as mobilizações da campanha salarial, o sindicato paralisou a Midea Carrier na manhã desta segunda-feira, 10 de agosto.
Trabalhadores rejeitaram proposta da mesa de Máquinas Agrícolas, cruzaram os braços e empresa apresentou nova proposta de 8,5% de reajuste a partir de maio.
Metalúrgicos da Bruning, de Panambi, rejeitam proposta patronal. Na AGCO, em Canoas, manhã foi de paralisação.
A ação faz parte do movimento estadual que os sindicatos da categoria estão realizando em protesto contra as propostas patronais de reajuste salarial abaixo da inflação.
Em assembleia realizada na manhã de hoje (5), em Horizontina, os metalúrgicos da John Deere rejeitaram a última proposta de reajuste salarial apresentada pelos patrões em reunião de negociação realizada semana passada.
Seguindo a semana de intensas mobilizações que estão acontecendo no Estado, os metalúrgicos da empresa Kepler Weber, de Panambi, rejeitaram, em assembleia realizada na tarde de hoje (5) a proposta do sindicato patronal apresentada na última reunião de negociações da campanha salarial.
As reuniões de negociações da campanha salarial realizadas na última semana terminaram em impasse entre patrões e empregados. As propostas apresentadas pelos sindicatos patronais continuam aquém do mínimo aceitável pelos metalúrgicos.
Em Canoas, trabalhadores da Maxiforja fazem um dia de paralisação. Em Ijúi, metalúrgicos da Imasa definiram em assembleia entrar em estado de greve a partir da semana que vem, caso não haja avanços na mesa de negociações.
Os Sindicatos dos Metalúrgicos e Sindicatos de Máquinas Agrícolas de Carazinho, Passo Fundo e Erechim, realizaram na manhã de hoje (4) assembleia com os trabalhadores da empresa Mepel da cidade de Estação/RS.
Na manhã de hoje (03), os trabalhadores metalúrgicos da AGCO, de Santa Rosa, aprovaram estado de greve.
Em todos os locais onde estão sendo realizados os atos, os metalúrgicos manifestam apoio e adesão às mobilizações, cruzando os braços em forma de protesto.
Por unanimidade, os trabalhadores e trabalhadoras presentes decidiram rejeitar a proposta patronal, que é conceder os 8,34% (perdas salariais causadas pela inflação entre maio/2014 e abril/2015), em duas parcelas: 4,5% retroativos a 1º de maio e o restante (3,68%) para completar a perda em dezembro.
O protesto está ligado à proposta patronal apresentada na negociação da campanha salarial.
A partir de segunda-feira haverá intensificação de mobilizações. Em Porto Alegre, os trabalhadores já aprovaram estado de greve.
Sindicatos fizeram ações conjuntas ontem e hoje pela manhã. Proposta dos sindicatos patronais foram negadas.
