Trabalhadores metalúrgicos aderem ao jejum contra a reforma da Previdência

Somando-se à mobilização contra a reforma da Previdência iniciada ontem (13) na Assembleia Legislativa do RS, o vice-presidente Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos do Rio Grande do Sul (FTMRS/CUT), Enio Santos, e o Secretário de Imprensa e divulgação, Milton Viário, além do dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos de Pelotas, José Francisco Primeiro, iniciam na manhã de hoje (14) um jejum contra a reforma da Previdência. O movimento no Estado começou na última quarta-feira, por dez trabalhadores urbanos e camponeses, com a participação também de parlamentares contrários à proposta do governo Temer.

O jejum deve durar até a data prevista para a votação do projeto da reforma, que pode entrar na pauta da Câmara dos Deputados dia 18 de dezembro.


Ação é solidária com movimento iniciado em Brasília

A ação integra o movimento iniciado no dia 5, em Brasília, em que agricultores e trabalhadores urbanos iniciaram a greve de fome na Câmara do Deputados. Além do RS, outros estados estão aderindo a mobilização que assume âmbito nacional.

Representantes do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) denunciam que, não se confirma o que vem sendo noticiado de que o relator da Reforma da Previdência, Arthur Maia (PPS-BA), pretende retirar os trabalhadores rurais da proposta encaminhada para votação.

"Essa é uma luta de todos os trabalhadores. Estamos unidos campo e cidade para barrar mais esse proposta do atual governo, que penaliza apenas a classe trabalhadora, ampliando cada vez mais a gigantesca desigualdade social que enfrentamos no País", ressalta Enio Santos.

 

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