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10.02.23   |   CNM/CUT

Ramos da indústria da CUT farão debates sobre carga tributária e imposto de renda

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Em reunião virtual na tarde desta quarta-feira (8), os ramos da indústria da CUT definiram que continuarão debatendo sobre a carga tributária e o imposto de renda junto a CUT, participando do GT de reforma tributária na central, para definir maneiras de levar essas pautas aos trabalhadores e posteriormente cobrar do governo federal a promessa de campanha de correção da tabela do imposto de renda. A CNM/CUT esteve na reunião, junto a representantes do DIEESE, do Macrossetor Indústria da CUT, do Instituto TID Brasil e de diversos ramos da indústria cutista.

Ponto principal da discussão, a última atualização parcial da tabela do Imposto de Renda aconteceu em 2016, durante o governo Dilma Rousseff. O último reajuste integral da tabela é mais distante ainda, foi em 1996. Desde então, a defasagem acumulada é de 147,87%, segundo estimativa da Unafisco Nacional (Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal).

“Pretendemos amadurecer os debates internos e assim mobilizar nossa base para que o governo Lula tenha a força para conseguir com que essa promessa seja cumprida de verdade”, afirmou o secretário-geral da CNM/CUT, Loricardo de Oliveira.

“Queremos garantir que a classe trabalhadora, tenha um ganho real de renda, algo que hoje, pela injustiça na forma que o Imposto de Renda é cobrado, ela está perdendo”, completa o dirigente.

Redistribuir a carga tributária

Segundo a economista da subseção do Dieese na CNM/CUT, Renata Filgueiras, que preparou um documento para nortear os debates sobre a campanha pela correção do IR, se os salários são reajustados anualmente pela inflação, mas a tabela de imposto de renda não é, significa que os rendimentos dos trabalhadores são corroídos em termos reais.

“Por exemplo: um trabalhador recebia R$ 1.900 em 2022 (e era isento de pagar IRPF) e, em 2023 seu salário foi reajustado para R$ 2.100, este trabalhador passa a ter a obrigação de pagar o imposto de renda. Ou seja, quanto mais atualizada a tabela de incidência do imposto, menor o impacto para os trabalhadores, especialmente aqueles que ganham baixos salários”, explica a economista.

Além do efeito direto no salário dos trabalhadores, a correção do imposto de renda é uma forma de política tributária que garante uma melhor distribuição de renda ao país, combatendo desigualdades. “Para que isso aconteça, é necessário que o sistema tributário seja progressivo, ou seja, quem ganha mais, paga mais e quem ganha menos, paga menos”, alerta Renata.

Fonte: CNM/CUT

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