A primeira cartilha, "Viva o Trabalho", tem o intuito de sensibilizar a população e traz textos explicativos e situações que projetam a dimensão do trabalho infantil no país.
Autor: MTE
Veja o arquivo anexoAlexandra Kolontai nos mostra que as desigualdades entre os sexos e todas as formas de dependência da mulher em relação ao homem somente desaparecerão com o advento de uma nova sociedade e, consequentemente, de uma nova cultura.
Autor: Alexandra Kolontai
A consciência de classe é abordada neste trabalho como um movimento que corresponde ao próprio ser da classe trabalhadora, ora amoldado à ordem capitalista, ora em luta contra a desumanização e exploração próprias desta sociedade. Analisando os diferentes momentos deste movimento da consciência, desde a formação do indivíduo, passando pelos grupos até a formação da classe, Iasi estuda os ciclos de amoldamento, luta, negação, institucionalização e burocratização dos movimentos sociais e outras expressões políticas, como os partidos. Na segunda parte do livro encontramos um pormenorizado estudo da trajetória do PT (Partido dos Trabalhadores) de 1980 a 2002, desde sua origem socialista até se transformar em um partido amoldado aos limites da ordem.
Autor: Mauro Iasi
“Não importa que retrato. Um qualquer: sério, sorrindo, de arma na mão, com Fidel ou sem Fidel, discursando nas Nações Unidas, ou morto, de tronco nu e olhos entreabertos, como se do outro lado da vida ainda quisesse acompanhar o rasto do mundo que teve de deixar, como se não se resignasse a ignorar para sempre os caminhos das infinitas crianças que estavam por nascer. Sobre cada uma destas imagens poder-se-ia discorrer profusamente, de um modo lírico ou de um modo dramático, com a objectividade prosaica do historiador ou simplesmente como quem se dispôs a falar do amigo que percebe ter perdido porque o não chegou a conhecer...
Autor: Manolo Monereo Pérez
Veja o arquivo anexoEste livro reúne contribuições teóricas dos autores à revolução brasileira. Para os autores, é necessário definir uma teoria revolucionária que combine, na prática, várias táticas de luta, unindo as reivindicações concretas e os pequenos combates ao fortalecimento de uma consciência de classe revolucionária e a uma disposição de luta inabalável...condições básicas para a transformação da realidade brasileira. O Texto "O que é revolução", de Florestan Fernandes, está publicado na íntegra.
Autor: Caio Prado Júnior e Florestan Fernandes
Na Contribuição à crítica da Economia Política Marx estuda a mercadoria e o dinheiro ou a circulação simples, desenvolvendo de modo sistemático e completo sua teoria do valor e sua teoria monetária. É uma das fontes mais importantes – a outra é O capital – para o estudo do seu pensamento econômico.
Autor: Karl Marx
Partindo de um estudo minucioso dos escritos de Lenin - elaborados na conformação de sua condução política durante a revolução russa - a autora oferece aos leitores os fundamentos teóricos dos conceitos de estratégia e tática. Estes conceitos estão estreitamente vinculados aos de correlação de classes e de correlação de forças que definem, em cada conjuntura, o elo decisivo da cadeia de acontecimentos e a flexibilidade necessária para buscar a melhor solução sem o abandono dos princípios fundamentais.
Tradução: Aton Fon, Adilson Oliveira Lucena, Ângela Telma Oliveira Lucena e Geraldo Martins de Azevedo Filho
Autor: Marta Harnecker
Pistrak foi um dos grandes educadores que ajudaram a construir aquilo que se conhece hoje como uma pedagogia socialista, centrada na idéia do trabalho coletivo e vinculada ao movimento mais amplo de transformação social. Este livro, de 1924, sistematiza a experiência do autor na condução da Escola Lepechinsky, buscando traduzir para o plano da pedagogia escolar os ideais, concepções, princípios e valores do processo revolucionário inicial da União Soviética.
Livro adotado em cursos de Magistério e de Pedagogia.
Tradução de Daniel Aarão Reis Filho
Autor: M. M. Pistrak
Esta antologia coloca à disposição dos militantes e estudiosos um conjunto de textos que se centram nos temas enunciados no título da seleção - política, poder e partido- elaborados por Gramsci em sua luta ativa pela transformação do Partido Comunista Italiano em um partido de massas e enraizado no movimento popular, para disputar pela hegemonia social com as classes dominantes.
Autor: Emir Sader
A partir da obra de Marx, César Benjamin reuniu quatro textos escritos ao longo de quase um século. Franz Mehring, ajudado por Rosa Luxemburgo, contextualiza a preparação e a publicação de "O capital", oferecendo um roteiro básico de leitura da obra de Marx. Maurice Dobb contribui ao debate sobre o papel do planejamento nas economias socialistas. Martin Nicolaus sugere uma revisão crítica de todos os textos anteriores de Marx, a partir do amadurecimento de categorias fundamentais desenvolvidas nos Grundrisse. Finalmente, César Benjamin apresenta uma interpretação crítica da forma como o problema da transição ao socialismo foi resolvido nas primeiras décadas do século 20.
Este livro, obra capital do marxismo, foi escrito em 1917, logo após a divulgação das "Teses", que subverteram a posição do partido diante da Revolução Russa. Nega a viabilidade do controle revolucionário do poder pela burguesia; suscita o problema da transformação do partido, do papel do proletariado na revolução e da tomada do poder pelas classes trabalhadoras; e reestabelece a doutrina de Marx e Engles sobre o Estado e o papel da ditadura do proletariado na revolução socialista.
Tradução revista Aristides Lobo
Uma nova compreeensão da história a partir da tese de Marx de que “o modo de produção econômico determina a organização da sociedade” recolocou a questão ao debate político: qual é o papel do indivíduo na história? O autor ensina que a história decorre em função de leis objetivas; mas os homens fazem a história na medida em que atuam (avançando) ou não (retrocedendo), em função dessas leis, de forma que somente a ação de indivíduos que se dedicam à organização, à teoria e à preparação das massas em lutas concretas poderá levar à revolução social. Texto adotado em cursos de Filosofia.
Autor: G. V. Plekhanov
“O capitalismo se torna, cada vez mais, um sistema organizado, capaz de banir conflitos e crises. Para que, então, falar em revolução?” Quem ainda não ouviu essa cantiga, martelada todos os dias pela classe dominante e suas crias? Este texto de Rosa Luxemburgo, publicado em 1900, é uma arrasadora crítica da sempre repetida tese de que a revolução é desnecessária, pois se poderia chegar ao socialismo através de reformas graduais do capitalismo.
Tradução de Anísio Xavier
Autor: Rosa Luxemburgo
Sobre a prática e Sobre a contradição, escritos em 1937, são duas das análises mais conhecidas do líder da revolução chinesa. Ambas foram produzidas para combater tendências equivocadas – de direita e de esquerda – que colocavam em risco a prática do Partido Comunista Chinês. Pela clareza na exposição e profundidade do exame, os dois textos são muito importantes para quem busca desenvolver um pensamento científico e uma ação transformadora.
Autor: Mao Tse-tung
Os ensaios apresentados neste livro procuram recolocar a questão na perspectiva daqueles que não aceitam os limites da ordem do capital, da mercadoria e do Estado, reafirmando que o movimento da consciência corresponde ao processo de formação de nossa classe, primeiro como classe em si, depois como a possibilidade de se constituir como um sujeito histórico, como classe para si. Os temas tratados vão desde o estudo do processo de consciência propriamente dito, até temas associados como a questão da ideologia, o conceito de classes sociais, o papel da fé e das motivações ideais nas lutas sociais, até reflexões sobre a metodologia na educação popular. Apesar da diversidade dos temas, eles acabam encontrando um eixo central na reflexão sobre a consciência e a pretensão humana de resgatar o mundo que lhe pertence.
Autor: Mauro Iasi
Uma analogia entre o antigo comércio de escravos e a atual exploração da miséria pelo marketing social, que forma uma solidariedade de fachada. No século XVII um capitão-do-mato captura um escrava fugitiva, que está grávida. Após entregá-la ao seu dono e receber sua recompensa, a escrava aborta o filho que espera. Nos dias atuais uma ONG implanta o projeto Informática na Periferia em uma comunidade carente. Arminda, que trabalha no projeto, descobre que os computadores comprados foram superfaturados e, por causa disto, precisa agora ser eliminada. Candinho, um jovem desempregado cuja esposa está grávida, torna-se matador de aluguel para conseguir dinheiro para sobreviver.
Autor: Sérgio Bianchi
Este romance é um retrato dramático e fascinante da luta revolucionária vista a partir da ótica familiar e do mundo dos trabalhadores. Está baseado em fatos reais ocorridos nas fábricas de Sormovo, na Rússia, em que o operário Pavel Vlassov, militante revolucionário, e sua mãe, Pelagueia Nilovna, são protagonistas das manifestações do “1º de Maio” de 1902.
Autor: Máximo Gorki
A Revolução de Outubro de 1917 constituiu o ponto de partida para uma nova etapa na literatura russa - o realismo socialista. "Assim foi temperado o aço" é um exemplo do empenho da literatura em auxiliar o Estado revolucionário a educar seus jovens, desenvolvendo nas novas gerações a coragem e a confiança em sua missão de formar e consolidar o Estado soviético. Coragem, confiança, garra, vontade e o mais que fosse necessário para que sua missão fosse comprida era o que não faltava a Pavel, personagem principal desta obra, que lutou até mesmo quando suas condições não mais permitiam.
Autor: Nikolai Ostrovski
“Os poemas de Charles Trocate são, além de expressão e manifestação, ato [...]. Os poemas reunidos neste livro valem um momento. Se o leitor se dedicar a compreender a natureza desse momento, se sentirá no mundo de maneira absoluta, radiante, em frente” (Francisco Burcieri). “Esses versos são um achado que sintetizam, com a precisão que um conceito não o faria, os impasses de um país na sua (de)formação rumo à barbárie, com o estreitamento de horizontes e a urgência das escolhas que ‘não podem esperar’.”
Autor: Charles Trocate
As ciências da linguagem tendem a apresentar as línguas como neutras. Essa concepção baseia-se na visão sociológica que concebe o ser humano como um ente independente das relações sociais nas quais se insere, e sustenta, desta forma, a hegemonia de valores e visões de mundo da classe dominante. A linguagem nunca é neutra; é forjada no contexto do mundo social, embalada por relações de poder, das quais constitui representação e simbolização. O leitor tem à disposição um texto que busca contribuir para uma compreeensão da linguagem a serviço da emancipação social. Livro adotado em cursos de Magistério e de Pedagogia.
Autor: Florence Carboni e Mário Maestri
É alto o preço intelectual da hegemonia. Uma escola de pensamento só consolida essa posição quando se torna capaz de produzir “evidências”, cuja função primeira é a de fazer com que as questões da sociedade e da natureza deixem de emandar um esforço de pensamento. Mas, em um mundo complexo, em sociedades grandes, hierarquizadas e opacas, baseadas em enorme divisão social do trabalho, não há mistificação maior do que oferecer um pensamento que se apresenta como evidência e, como tal, quer unanimidade em torno de si. Essa operação ideológica, a que temos sido submetidos nos últimos anos, não é inocente. Quando tem êxito, cria o ambiente cultural propício à passividade, na medida em que produz um grande silêncio sobre normas, valores, fins e opções. As decisões parecem obedecer a critérios técnicos que se dizem rigorosos, embora definidos à revelia das necessidades humanas. Negar que existam escolhas, a serem legitimadas no debate, é a forma totalitária de legitimar as próprias escolhas.
Autor: César Benjamin e Luiz Antonio Elias
Veja o arquivo anexoO governo dos Estados Unidos expressou pela primeira vez, em 1823, a Doutrina Monroe: “A América para os americanos”. Na realidade, o verdadeiro significado do enunciado sempre foi “A América para os americanos do Norte”. Quem acompanhou todas as manifestações das autoridades estadunidenses depois do episódio de 11 de setembro de 2001, em Nova York, pode verificar que eles chamam os Estados Unidos de “a América”.
Autor: Douglas Estevam e Maíra Soares Ferreira
Veja o arquivo anexoEste livro reúne um conjunto de textos sobre vivências e práticas como respostas às necessidades sociais na perspectiva ética includente para uma vida decente, com reflexões acerca de vivências e práticas como respostas às necessidades sociais no contexto da Amazônia.
Autor: Dorosnil Alves Moreira (org.)
Leandro Konder elabora uma síntese da História do socialismo no Brasil a partir do século 19. Uma contribuição para que se conheça a história das idéias socialistas, não por meio de uma exposição caluniosa ou ‘triunfalista’, ou um relato escrito para denunciar erros ou exaltar acertos, mas através de um texto que discorre sobre as grandes questões da construção do socialismo. Livro adotado em cursos de Magistério e de História.
Os mais de três séculos de escravatura escancaram aos estudiosos a inconformidade dos trabalhadores escravizados com sua situação, a sua luta e resistência contra o regime escravista. Esta obra reconstrói o fenômeno quilombola, desde a implantação do trabalho escravizado no Brasil, nos anos de 1530, até a abolição formal do regime escravista, em 1888. Apresenta o quilombo como forma singular de resistência do trabalhador escravizado à apreensão violenta de sua força de trabalho: um confronto entre trabalhadores escravizados versus escravizadores.
Autor: Adelmir Fiabani
Reúne quatro estudos de caso: dois recuperam práticas de organização desenvolvidas por movimentos sociais e ONGs no espaço das políticas públicas; dois valorizam iniciativas de democracia deliberativa e participativa, recuperando a prática da participação. Os estudos foram desenvolvidos para se compreender a trajetória dos movimentos sociais e campos de luta que marcaram os esforços de reconstrução do processo democrático pós-ditadura militar (1964-1984), com foco nos esforços para a construção dos discursos e práticas de defesa de direitos, cidadania e participação.
Autor: Jorge O. Romano, Maristela de Paula Andrade e Mart
Nos últimos anos das Missões Guaranis, entre a morte de Sepé Tiaraju, em 1756, e a expulsão de todos os jesuítas da América do Sul, no ano de 1768, Voltaire pronunciou sua famosa frase: “A experiência cristã das Missões Guaranis representa um verdadeiro triunfo da humanidade”. No ano de 1979, mais de dois séculos depois, a UNESCO, organismo das Nações Unidas para Educação e Cultura, tombou as Ruínas de São Miguel Arcanjo como Patrimônio da Humanidade. Nos Sete Povos das Missões, no Rio Grande do Sul, e nos 26 que existiram em território hoje da Argentina e Paraguai, a paz resultava do trabalho comunitário e cooperativo, cujos frutos eram divididos entre todos os habitantes. Não havia convivência da riqueza com a miséria. Guarani, em seu próprio idioma, significa guerreiro. Esses guerreiros, homens e mulheres, endereçaram suas energias para tarefas pacíficas, chegando ao ponto de imprimir livros, fundir sinos de bronze, fabricar violinos e compor música para tocá-los. José Tiaraju, mais conhecido como Sepé, o “Facho de Luz”, era corregedor da Redução de São Miguel, ou seja, prefeito da cidade.
Autor: Comitê do ano de Sepé Tiaraju (org.)
Veja o arquivo anexoEste livro é uma coletânea de artigos e documentos que analisam a Área de Livre Comércio das Américas (ALCA). Foi ganizado desde uma perspectiva plural, mas dentro de uma visão crítica desse processo.
Autor: Campanha Nacional Contra a Alça
Veja o arquivo anexoQuando em 1959, em São Paulo, aos 34 anos, o jornalista, cientista social e militante do Partido Comunista Brasileiro, Clovis Moura, publicou seu primeiro livro, Rebeliões da senzala, registrou-se um novo marco na interpretação da história do Brasil. Contrariando todo o pensamento da época, mesmo o de seu companheiro de militância Caio Prado Júnior, o jovem estreante defendia desde então que, durante o período dominado pelo modo de produção escravista em nosso país, o eixo fundamental da luta de classes se concentrou entre os senhores brancos e os escravos negros.
Autor: Clóvis Moura
Veja o arquivo anexoEsta obra insere 35 depoimentos com o pensamento e as lembranças de ex-presos políticos que passaram pelo presídio Tiradentes durante a ditadura dos militares, abordando os mais diversos assuntos relativos à vida carcerária. Diversidade que tem em comum o decoro e a verdade, a moderação e a dignidade. “Enquanto o homem chegava à Lua, militantes de diversas organizações de esquerda estavam presos no Tiradentes. Neste livro alguns deles contam, mediante pequenos fatos, momentos e emoções lá vividos e assimilados, um importante contraponto à versão oficial do golpe de 64.”
Autor: Alípio Freire, Izaías Almada, J. A.
A autora, cuja militância iniciada em 1961 no PCB duraria 18 anos, foca este livro na necessidade de compreender a derrocada do partido através dos erros das lideranças políticas pertencentes à geração anterior, e ao mesmo tempo resgatar algo de sua experiência ainda coroada de heroísmo. Assim, diz ela: "Tentei, com o estudo dos episódios de novembro de 1935, levantar algumas pistas. Foram acontecimentos exemplares para o estudo de uma situação em que a dedicação e o espírito de luta conviveram com a incapacidade política. Ao mesmo tempo que as diretivas políticas continham erros crassos, foram momentos de luta generosa, de dedicação a um ideal.
(...) Espero que o livro contribua, por pouco que seja, para nossa luta por uma sociedade em que o homem seja um irmão para seus semelhantes”.
Autor: Marly de Almeida Gomes Vianna
Texto indicado pelo Prof. Sérgio Lessa como subsidio aos que participarão do debate no próximo dia 23.04.
Veja o arquivo anexoO livro reúne textos e fragmentos de Marx e Engels, que auxiliam enormemente na compreensão do papel e significado do trabalho, mediação essencial entre o homem e a natureza. Também exploram a complexa dimensão presente no processo de trabalho, que pode tanto liberar quanto escravizar, humanizar ou degradar, emancipar ou sujeitar. A desconsideração desta dupla dimensão permitiu que muitos autores, equivocadamente, defendessem o fim do trabalho. O desafio maior da humanidade, entretanto, é dar sentido ao trabalho humano e, desse modo, tornar a nossa vida também dotada de sentido.
Autor: Ricardo Antunes
O livro apresenta os mecanismos utilizados pelo capital japonês para terceirizar (precarizar) a força de trabalho no Brasil. O estudo na Honda, em Sumaré (SP), mostra como significado maior da terceirização a redução do preço da força de trabalho e o acirramento da divisão no seio da classe trabalhadora (maior exploração e maior dominação). Mostra ainda como essa divisão no universo do trabalho gera diferentes formas de representação sindical: desde as comprometidas com a defesa dos trabalhadores até as que se subordinam ao capital.
Autor: Paula Regina Pereira Marcelino
O livro de Geraldo Augusto Pinto vem suprir uma importante lacuna para aqueles que querem ter uma melhor compreensão do que significam os termos fordismo, taylorismo e toyotismo. Escrito de modo bastante didático, mas sem perder a qualidade necessária, o autor mostra quais são os principais elementos que identificam e diferenciam o taylorismo e seu controle do tempo, o fordismo e sua produção em série e o toyotismo e sua produção flexível, todas acarretando, entretanto, enormes perdas para os trabalhadores e trabalhadoras.
Autor: Geraldo Augusto Pinto
Este livro realiza um estudo aprofundado e cuidadoso das complexas relações entre ciência, técnica, trabalho e capital. Parte especialmente dos desconhecidos Manuscritos de 1861/1863, de Marx (dialogando também com outras obras do mesmo autor), para demonstrar como o binômio ciência e técnica é, em última instância, plasmado e moldado pelas relações capitalistas. Ao mesmo tempo em que elas impulsionam o desenvolvimento tecnológico, acabam por impedir que a tecnologia possa efetivamente ser voltada para o atendimento das necessidades humanas e sociais.
Autor: Daniel Romero
Frente ao intenso processo de desemprego imposto pela lógica do capital, as respostas dos trabalhadores também se ampliam e se intensificam. Contra a visão de uma tecnologia neutra e fetichizada, o autor explora alguns caminhos possíveis da apropriação coletiva dos meios de produção nas "fábricas recuperadas" na América Latina. Ele também faz uma extensa revisão bibliográfica dos autores críticos das forças produtivas e afirma que estas há muito se converteram em "forças destrutivas".
Na argentina, várias empresas foram abandonadas pelos patrões e estão sendo "recuperadas" pelos trabalhadores que hoje estão no seu controle, direção e gestão. Compreender melhor o significado destas lutas como respostas decisivas frente ao crescimento do desemprego e subemprego na Argentina, Brasil e Uruguai é a principal contribuição deste livro.
Autor: Henrique Tahan Novaes
Este livro contribui para o entendimento do mundo do trabalho hoje pelo estudo do processo de reestruturação produtiva implementado pela GM, bem como pelas diversas formas de resistência e de organização dos metalúrgicos. Sua publicação vem, portanto, suprir uma importante lacuna nos estudos sobre o movimento operário recente no Brasil.
Autor: Gilberto Cunha Franca
Este livro analisa os principais pontos nefastos presentes na política de privatizações praticada no Brasil desde o início da década de 1990. Demonstra como a direção da empresa a desestruturou e a "preparou" para a privatização. Merece destaque especial, o "envolvimento" do Sindicato dos Metalúrgicos de Volta Redonda como co-participantes da privatização, que é reflexo do surgimento de uma nova concepção do sindicalismo, que vai da luta de classes à parceria.
Autor: Edílson Graciolli
Este livro é, provavelmente, a primeira pesquisa realizada no país sobre o Sistema Toyota, implantando na região de Campinas (SP). Ele mostra como o “toyotismo” se estrutura e como organiza a dominação e o controle sobre os trabalhadores. Mostra também que, ao contrário do que pensava o capital japonês aqui instalado, os trabalhadores da Toyota têm oferecido resistência, que o “toyotismo” não tem conseguido impedir. Trata-se, portanto, da radiografia da dominação do capital e das resistências operárias que o mundo do trabalho tem construído no Brasil.
Autor: Eurenice de Oliveira
Clara Zetkin foi, sem dúvida, uma precursora. Quem diria que, ainda no século 19, com vestidos longos e chapéus enormes, uma mulher faria discursos em comícios, enfrentaria o nazismo, a polícia de vários países e os costumes da época?
Autor: Gilbert Badia
Veja o arquivo anexoEsta biografia didática de Lenin destaca a trajetória inseparável da vida do líder revolucionário com a organização da classe operária no desenrolar da Revolução Russa. O objetivo deste livro - que reúne a exposição de fatos históricos envolvendo a vida do líder, excertos de suas principais contribuições teóricas, e as estratégias políticas que desenvolveu ao longo da maior e mais expressiva revolução contra o sistema capitalismo –é fornecer subsídios à formação da militância de base das organizações sociais e políticas.
Autor: Oziel Gomes
Apesar de ser o autor da primeira análise concreta da realidade econômico-social da América Latina baseada no marxismo, José Carlos Mariátegui é pouco conhecido entre os socialistas brasileiros. A autora dá voz a Mariátegui, discorrendo sobre os principais aspectos da vida e da contribuição teórica e prática do fundador do Partido Socialista do Peru e da Confederação Geral dos Trabalhadores do Peru, e um dos mais importantes pensadores do marxismo revolucionário latino-americano do século 20.
Autor: Leila Escorsim
Escrito em 1969, dois anos após a morte de Ernesto Che Guevara numa emboscada na Bolívia, este título é uma síntese da contribuição teórica do revolucionário argentino-cubano. Além de mostrar as motivações éticas, políticas e humanistas, destacam-se textos e temas (o pensamento filosófico, o pensamento econômico e a guerra revolucionária) que tratam dos desafios enfrentados por Che na revolução cubana. O autor conclui a obra discorrendo sobre o significado do guevarismo em nossos dias.
Autor: Michael Löwy
Tudo começou com um desafio: criar uma visão abrangente da obra de Paulo Freire, retomando seus temas mais queridos – o diálogo e a partilha na construção de um mundo novo e a prática educativa transformadora e libertadora. O Grupo de Estudos e Pesquisas em Paulo Freire aceitou a proposta, produzindo coletivamente textos que dialogam com as principais obras e idéias do mestre numa linguagem acessível, voltada aos militantes dos movimentos sociais e das escolas no Brasil. Selecionado pela Fundação Biblioteca Nacional - programa Livro Aberto. Livro adotado em cursos de Magistério e de Pedagogia.
Autor: Ana Inês Souza
Este livro apresenta o pensamento e a obra de Rosa Luxemburgo, uma das grandes revolucionárias do século 20. Fundadora do Partido Comunista Alemão, Rosa Luxemburgo foi uma militante, dirigente, intelectual que lutou pelo socialismo contra o capitalismo durante toda a sua vida, até ser assassinada em 1919. Suas reflexões, suas ações políticas e sua compreensão da vida são fundamentais para o nosso entendimento da luta de classes.
Autor: Isabel Maria Loureiro