Canoas: Nova direção assume e promete sindicato mais inserido no chão das fábricas e parceiro dos movimentos sociais
Uma solenidade realizada à noite, reunindo diretores da nova e antiga gestão, representantes da CUT, da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM/CUT) e da Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos (FTM-RS/CUT), além de funcionários e outros colaboradores que ajudaram no processo eleitoral, marcou a despedida da direção anterior e o ingresso da renovada direção atual. Entre os 40 integrantes, 17 são dirigentes novatos, entre eles três mulheres trabalhadoras de três grandes fábricas da categoria. A posse oficial antecede a posse festiva que será realizada na noite do sábado, 10 de setembro, no Ginásio de Esportes do sindicato.
Durante a solenidade, o deputado estadual e ex-presidente Nelson Luiz da Silva, o Nelsinho, falou do processo de unificação da chapa cutista vencedora e da lealdade e respeito que existe entre os companheiros que a formaram. Encerrou dizendo que entrega a presidência para o dirigente Paulo Chitolina com a sensação do dever cumprido.
O novo presidente, Paulo Chitolina, falou dos desafios que a nova direção terá pela frente. “Temos que avançar! Nossa direção tem de agregar os parceiros que estão nas cipas e nas comissões de fábrica, estar mais presentes no chão e nas portas das fábricas, e ser parceiro dos movimentos sociais que lutam por uma sociedade mais justa, humana e igualitária”, disse. Chitolina aproveitou a oportunidade para cobrar do deputado federal Marco Maia, ex-dirigente do Sindicato e atual presidente da Câmara Federal, empenho na aprovação de leis de interesse da classe trabalhadora (redução da jornada e fim do fator previdenciário, por exemplo) e projetos de lei que garantam a sustentação das entidades sindicais e a representação dos trabalhadores nos locais de trabalho.
Compromissos assumidos
Não foi somente a nova direção que assumiu publicamente compromissos de continuar lutando pela classe trabalhadora. O deputado federal Marco Maia declarou que pretende usar todas as prerrogativas possíveis que o cargo de presidente da Câmara Federal lhe permite para “produzir os debates necessários para avançar as lutas da classe trabalhadora”. Maia revelou que vai promover na próxima semana um debate entre os representantes patronais e da classe trabalhadora, para que os grandes e polêmicos temas trabalhistas que estão no Congresso Nacional sejam efetivamente debatidos e colocados em pauta para votação, entre eles a redução da jornada para 40 horas semanais.
Fonte: Sindicato dos Metalúrgicos de Canoas e Nova Santa Rita