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14.08.09   |   Geral

Jornada De Lutas Com Mobilização E Força Dos Trabalhadores

Arquivo cut

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Na manhã desta sexta-feira, 14, foi realizado um ato em frente à Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS). A mobilização reuniu cerca de mil trabalhadores e integra o dia da Jornada Nacional Unificada de Lutas.

Entre as reivindicações dos trabalhadores estão assuntos que vão a votação no Congresso Federal nos próximos meses, como a redução da jornada de trabalho sem a redução de salário e fim do fator previdenciário.

O secretário de Comunicação da CUT-RS, Paulo Farias, falou da importância da redução da jornada de trabalho. “De acordo com os dados do DIEESE, 2 milhões e 500 mil empregos serão gerados com a redução da jornada de trabalho”, declarou.
Já o presidente da Federação dos Sapateiros e secretário geral da CUT-RS, João Batista Xavier da Silva, manifestou o repúdio da classe da trabalhadora com a FIERGS, que na segunda-feira reuniu empresários e políticos da bancada gaúcha em Brasília, para discutir a votação na redução da jornada. “Nos vamos conseguir a redução e isso será uma grande vitória para a classe trabalhadora”, acredita Batista.

Para o presidente da Federação dos Metalúrgicos, Milton Viário, a união da classe trabalhadora na Jornada Nacional de Lutas é fundamental para enfrentar a crise e garantir conquistas trabalhistas. “Essa crise não é nossa, não foi feita por nos e nos não pagaremos por ela”. Viário acredita que quem mais se beneficiou com a crise econômica foi a classe patronal: “por isso estamos aqui na FIERGS”, explicou. “É uma ignorância os empresários continuarem a produzir a abundância e a miséria. Essa é a crise da abundância”, afirmou.

Movimentos estudantis como a UNE, a UBES e o Levante da Juventude também estavam presentes no ato.

Para o estudante Diego Hamester da UBES, as demissões não vão solucionar a crise, para ele, é necessário reduzir a jornada de trabalho, criar postos de emprego para inserir o jovem no mercado de trabalho. Representando a UNE, Marcos Puchalski, saudou os trabalhadores que lutam pela defesa dos direitos do povo e enfrentam o neoliberalismo.

Encerrando o ato em frente a FIERGS, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Porto Alegre e secretário de Política Sindical da CUT-RS, Claudir Nespolo, falou sobre a necessidade e importância de conquistas como a redução da jornada de trabalho e o fim do fator previdenciário. “Estamos aqui no templo do neoliberalismo, porque a FIERGS está na contra mão da história, querendo a flexibilidade de direitos. Nós estamos aqui porque vamos acabar com essa injustiça que é o fator previdenciário e vamos lutar para conquistar a redução da jornada”, declarou o dirigente cutista.
Nespolo também saudou a valorosa participação dos trabalhadores, já que vários ônibus foram impedidos de chegar até o local da manifestação: “É lamentável essa atitude da Brigada Militar.

Depois das declarações do Ministério Público, a Yeda não tem mais condições de governar”, concluiu Nespolo, lembrando que todos estariam juntos em seguida no Palácio Piratini.

A Jornada Nacional Unificada de Lutas é organizada pela CUT, CGTB, CTB, Força Sindical, NCST, UGT, Intersindical, Assembleia Popular, Cebrapaz, CMB, CMP, Conam, FDIM, Marcha Mundial das Mulheres, MST, MTD, MTL, MTST, OCLAE, UBES, UBM, UNE, Unegro/Conen, Via Campesina, CNTE, Círculo Palmarino e Consulta Popular.


Fonte: Assessoria FTM RS

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