Dados indicam que a situação no mercado dá sinais de que o pior passouPrimeiro sinal de que a crise havia batido forte no Brasil, demissões e negociações de redução de jornada e de salário pipocaram pelo país entre o final de 2008 e o início deste ano.

Cerca de meio ano depois, levantamento realizado por Zero Hora mostra que de 10 empresas de diversos setores com atuação no Estado que cortaram vagas ou reduziram jornadas e salários sete já voltaram ao normal. E duas delas relatam contratações.

Em mais um indicativo de que o pior impacto já passou inclusive no mercado de trabalho, a fabricante de máquinas agrícolas John Deere anunciou na semana passada que em julho reativará a produção na unidade de colheitadeiras de Horizontina após 60 dias de férias coletivas.

– As demissões estão estancadas – afirma Claudio Bier, presidente do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas do Estado – Até porque depois fica difícil remontar as equipes.

Na avaliação de sindicalistas, a temporada de abrir mão de salário em troca da garantia de emprego já passou.

– A vida volta ao normal. Não há hipóteses de aceitar, agora, acordo de flexibilização – avisa Claudir Nespolo, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Porto Alegre.

Fonte: ZH