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05.03.09   |   Crise Financeira Internacional

Choque De Informações Sobre Redução Do Ipi

Brasília — Dois ministros negaram ontem que o governo pretenda prorrogar a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos, que termina no próximo dia 31. O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, divulgou nota com negativa enfática, enquanto o ministro da Fazenda, Guido Mantega, responsável pela política de desoneração de impostos, afirmou que 'nada está decidido nesse sentido'.
'O governo não prorrogará a redução do IPI incidente sobre a venda de veículos. Desta forma, não procedem informações de que já estaria decidida a prorrogação da medida por mais três meses', disse Miguel Jorge, em nota. Mantega, durante rápida passagem na portaria do ministério, afirmou: 'Não há decisão nesse sentido. A isenção de IPI está mantida até 31 de março deste ano.' O ministro continuou, em tom de brincadeira: 'Portanto, se você precisar comprar um carro, não perca a oportunidade'.
Segundo o diretor de relações institucionais da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Ademar Cantero, nenhum representante do governo se posicionou oficialmente ainda sobre o assunto com a entidade, que representa a indústria automobilística nacional. 'Mas é um ponto defendido pelo setor automotivo de que a redução continue', observou.
As afirmações dos dois ministros, porém, não diminuíram ontem os rumores de que já haveria uma decisão de governo de estender o IPI reduzido por mais três meses, ou seja, até o fim de junho. Segundo uma fonte da equipe econômica, a prorrogação já estaria praticamente definida pelo ministro Mantega. Mas só seria anunciada oficialmente no final do mês. Desta vez, no entanto, o governo deve pedir uma contrapartida 'mesmo que não no papel' de manutenção dos empregos pelas montadoras.
A redução do IPI foi anunciada em dezembro, depois da forte queda nas vendas de veículos no último trimestre de 2008, em conjunto com a redução do IR para a classe média. Para carros populares, de até mil cilindradas, o IPI caiu de 7% para zero.
Para automóveis de até 2 mil cilindradas movidos à gasolina, a alíquota foi reduzida de 13% para 6,5% e, para carros flex (bicombustível) e movidos a álcool, a alíquota cai de 11% para 5,5%. O IPI não foi alterado para veículos que tenham mais de 2 mil cilindradas.


Fonte: Correio do Povo

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