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08.04.22   |   Indústria

Macrossetor da CUT-RS debate futuro da indústria e do emprego na Assembleia Legislativa

Joaquim Moura - Assembleia Legislativa do RS

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Uma parceria entre diferentes entidades sindicais dos trabalhadores e a Assembleia Legislativa para o estabelecimento de um amplo debate sobre o futuro da indústria e do emprego no Rio Grande do Sul foi o principal tema debatido durante audiência realizada na tarde desta quarta-feira (6) entre o presidente do Legislativo estadual, deputado Valdeci Oliveira (PT), e dirigentes do Macrossetor da Indústria da CUT-RS, que representa majoritariamente os trabalhadores de sete setores da indústria gaúcha.

"É preciso que a sociedade gaúcha discuta com profundidade, transparência e serenidade sobre qual o futuro que ela quer para o nosso setor industrial, que tipo de emprego e salário deseja para sua população, que tipo de relação deve ser estabelecida entre os modos de produção, o meio ambiente e a responsabilidade social", afirmou o secretário de Organização e Política Sindical da CUT-RS, Claudir Nespolo.

Envolver a sociedade no debate

Para ele, nesse processo deve-se envolver a sociedade e superar uma mentalidade isolacionista "que separa os diversos atores sociais, como empresários, trabalhadores, setor público e unidades de ensino e pesquisa", observou.

“Estamos preocupados com a desindustrialização no Brasil”, frisou o presidente da Federação dos Metalúrgicos, Lírio Segalla. Segundo ele, “o país não tem como sobreviver sem uma indústria forte” para gerar empregos de qualidade e desenvolver as regiões.

Lírio ressaltou “a importância de um modelo de desenvolvimento econômico baseado na indústria e que deve ser construído com a participação da sociedade”.

O diretor da Federação dos Metalúrgicos e coordenador da metalurgia no Macrossetor da Indústria da CUT-RS, Milton Viário, salientou que "é preciso, e a realidade nos mostra isso, que a sociedade se envolva na formulação de programa de recuperação da nossa indústria e na geração de trabalho decente.

Conforme Milton, “o RS desfruta de uma extraordinária rede de instituições de ensino e pesquisa em diferentes polos regionais. E esse ativo deve ser potencializado, para que venhamos a construir vantagens competitivas no campo da ciência e das tecnologias aplicadas".

Segundo os dirigentes sindicais, o Parlamento gaúcho pode e deve integrar os debates, pois como representação política heterogênea a Casa legislativa tem condições de agregar as diversas opiniões e posições ideológicas e organizar discussões transparentes com um único objetivo, que é o de pensar e propor soluções para o desenvolvimento econômico do RS.

Revitalização da indústria gaúcha

Durante a reunião, eles entregaram ao deputado um documento com “diretrizes para a revitalização da indústria gaúcha com geração de empregos”. São linhas gerais que podem ser úteis na construção de um campo de convergência em torno da urgente necessidade de produzir um programa de revitalização.

Dentre as propostas de diretrizes para a revitalização da indústria gaúcha e a geração de empregos e renda apresentadas ao presidente da Assembleia, destacam-se a criação de sinergias, investimentos em modelos de planejamentos participativos, criação de consórcios regionais e o fortalecimento do papel do Estado, para que este cumpra com a sua função de garantir infraestrutura em rodovias, portos, energia e articulação do sistema financeiro gaúcho, além da coordenação de ações de investimento, atração de empreendimentos externos e criação das condições para uma concertação profícua em torno de metas comuns.

Valdeci se mostrou animado com a iniciativa. "A presidência da Assembleia é parceira e tem o compromisso em construir coletivamente essa discussão. Aqui é uma Casa política e que pode contribuir com propostas que dialoguem diretamente com essa necessidade trazida por vocês, que é urgente. Fomos provocados e temos a obrigação de pensar junto, estudar saídas, criar oportunidades e reunir quem está disposto a debater o tema".

Nos próximos dias serão formuladas propostas para formatação de um seminário, que deverá ter um caráter estadual ou até mesmo se estender em seminários regionais. 

Também participou da audiência o coordenador do escritório regional do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), economista Ricardo Franzói.

  

Fonte: CUT-RS com Assembleia Legislativa do RS

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