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Macrossetor da Indústria da CUT-RS discute Campanha Salarial unificada no Estado - FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES METALÚRGICOS DO RIO GRANDE DO SUL
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19.02.24   |   Indústria

Macrossetor da Indústria da CUT-RS discute Campanha Salarial unificada no Estado

Matheus Piccini (CUT-RS)

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Com a ideia de fortalecer pautas comuns e trabalhar a luta solidária entre os sindicatos CUTistas, o Macrossetor da Indústria da CUT Rio Grande do Sul (MSI-CUTRS) promoveu na última quinta-feira (15) um encontro com lideranças de sindicatos, federações e confederações de trabalhadores/as do setor. Reunidos no auditório da Central, em Porto Alegre, os sindicalistas também debateram a Nova Indústria Brasil (NIB), política industrial anunciada pelo Governo Federal em janeiro deste ano.

Elaborada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), a NIB prevê investimentos federais de R$ 300 bilhões no setor até 2026, como forma de fortalecer e renovar a indústria nacional, não deixando de ser também uma resposta ao processo de desindustrialização do Brasil.

Na avaliação do grupo, é preciso mobilizar as entidades sindicais na implementação da política, buscando contrapartida à classe trabalhadora nesta nova fase da indústria no País. Por isso, o período das Campanhas Salariais foi tirado como estratégico para as entidades que integram o Macrossetor, que deverão trabalhar de forma unificada pautas comuns do movimento sindical, em conjunto com as reivindicações específicas aprovadas nas assembleias de cada base.

Rumo das Campanhas Salariais

A defesa do trabalho descente, da redução da jornada de trabalho e da valorização real nos salários são pontos de pauta que integram a proposta de unificação das lutas a partir do Macrossetor. Ainda, o acirramento no enfrentamento dos casos de assédio e da precarização dos contratos de trabalho também devem integrar as ações das campanhas no Estado.

Entre as lideranças presentes, houve consenso a respeito da importância de buscar estratégias para debater a Nova Política Industrial, não só com a classe trabalhadora, como também junto às patronais, às médias e pequenas empresas. Para tanto, avaliaram a importância imediata da preparação dos sindicalistas para estas discussões.

O presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM/CUT), Loricardo Oliveira, parabenizou a iniciativa do MSI no Estado, que surge justamente com o propósito de unificar as lutas por setores e de construir uma rede de solidariedade no sindicalismo.

“Podemos resumir esta iniciativa dizendo que queremos uma nova indústria, principalmente com trabalhadores e trabalhadoras bem remunerados e assegurados em seus direitos, inclusive de representação, a partir de sindicatos fortalecidos”.

Trabalho político

Amarildo Cenci, presidente da CUTRS, destacou a oportunidade do Macrossetor estar junto com as Caravanas da Central nos meses de março e abril, percorrendo o Estado para discutir temas de interesse dos trabalhadores e trabalhadoras.

“Além do trabalho nos sindicatos e nas bases, que pode ser integrado com as Caravanas, também é preciso atuar no campo político. Devemos procurar a Assembleia Legislativa para propor um Seminário em que se analise, junto com a sociedade, como o Rio Grande do Sul irá se integrar no NIB”, afirmou Cenci

Participaram do encontro sindicalistas dos setores da Metalurgia, Calçadista, Alimentação, Petroleiro, Construção Civil e do Papel, Papelão e Cortiça. O alinhamento da pauta deve ocorrer nos próximos encontros, onde serão também discutidas as estratégias de ação e comunicação da campanha.

Uma Política Industrial para chamar de nossa

A “Nova Indústria Brasil” (NIB), é uma política industrial proposta após um extenso “diálogo social” coordenado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin. A NIB é apresentada como uma abordagem sistêmica e de longo prazo, visando revitalizar a indústria brasileira com investimentos de até 300 bilhões até 2026. O contexto global de crises econômicas, transição tecnológica e desafios ambientais é destacado como motivador para uma mudança na matriz produtiva.

A NIB é considerada mais do que uma simples política industrial, sendo descrita como um redirecionamento ambicioso do desenvolvimento produtivo com base em uma visão sistêmica e colaboração entre atores públicos e privados. A questão central é se o Brasil continuará dependente da exportação de commodities ou se buscará se industrializar, incorporando padrões tecnológicos futuros para se destacar internacionalmente.

Após seu anúncio, a NIB provocou reações negativas no mercado financeiro e na imprensa, sendo associada a críticas sobre intervencionismo estatal e irresponsabilidade fiscal. A NIB é defendida como resultado de um processo coletivo liderado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), com a participação de diversos setores da sociedade.

Os desafios da implementação da NIB são destacados, incluindo resistência ao modelo proposto, a necessidade de superar a cultura política fragmentada e corporativa do Brasil, e a adaptação a mudanças culturais nas instituições do estado.

NIB no Rio Grande do Sul

As propostas da NIB podem ser benéficas para o estado do Rio Grande do Sul, com sua diversidade industrial, presença de pequenas e médias empresas, e setores como agroindústria e agricultura familiar. As oportunidades em setores como saúde, infraestrutura, transformação digital, bioeconomia e energia renovável são exploradas em relação às missões específicas da NIB.

No entanto, existem possíveis obstáculos, incluindo a resistência de lideranças políticas no Rio Grande do Su. Se faz necessário uma liderança mais proativa das entidades empresariais e sindicais no estado para garantir a inserção eficaz do Rio Grande do Sul na proposta da Nova Indústria Brasil.

Fonte: STIMMMEC com informações de CUT-RS

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