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NOTÍCIAS

04.03.09   |   Crise Financeira Internacional

Sinais De Recuperação Temperam Crise

Ainda tímidos e localizados, números positivos voltam a brotar na economia brasileira depois do primeiro impacto da crise financeira global. Alentados por renda ainda em alta, caso dos supermercados, ou por medidas de estímulo, como nos automóveis, os dados pós-Carnaval – quando o ano engrena no país – apontam para chance de recuperação.

Ao divulgar a expansão das vendas, ontem, o presidente da Associação Brasileira de Supermercados, Sussumu Honda, disse que a expectativa era mais modesta, ao redor de 5%:

– Houve surpresa por ser ainda melhor: 6,54%. Houve muita liquidação, muita oferta, com medo do recuo do consumo, o que ajudou.

E a renda ainda está em alta no Brasil, apesar do avanço do desemprego, acrescenta Honda. Com o aumento de 12% no salário mínimo concedido a partir de fevereiro, o dirigente aposta em sustentação das vendas.

Em São Paulo, foi com ceticismo que a Federação das Indústrias do Estado divulgou o primeiro resultado positivo em janeiro, depois de três meses no vermelho. O diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da entidade, Paulo Francini, advertiu que não se pode identificar o dado como “o início de um processo de recuperação contínuo e vigoroso”.

No Rio Grande do Sul, um indicador semelhante da Federação das Indústrias se manteve em território negativo no primeiro mês do ano, com mau desempenho disseminado por quase todos os setores. Entre as explicações para a divergência, estão diferenças na composição do índice, na estrutura produtiva de cada Estado e até no peso de segmentos em cada economia.

É o caso da indústria automotiva, mais significativa em São Paulo do que no Rio Grande do Sul. Animadas pela redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), as vendas são as que mostram mais claramente os sinais de recuperação. Em fevereiro, foram cerca de 12 mil unidades por dia de venda. É uma média diária igual às melhores do animado primeiro semestre de 2008, disse o presidente da GM no Brasil, Jaime Ardila, ontem:

– Está ficando difícil interpretar o que acontece com a economia. A The Economist (revista inglesa) fala em colapso. Aqui, se fala em recuperação.

Até os economistas estão otimistas – no longo prazo

No Rio Grande do Sul, as vendas da GM cresceram 11,5% no primeiro bimestre, comparado a igual período de 2008. No mercado imobiliário da Capital a situação está mais “interessante”, como descreve o presidente do sindicato das construtoras, Carlos Aita. Mesmo em janeiro, quando as compras se concentram no Litoral, houve melhora no indicador.

Até as expectativas começam a melhorar, conforme mostrou o Índice de Sentimento dos Especialistas em Economia de fevereiro, da Fecomércio de São Paulo. Com pontuação de zero a 200 – a primeira metade indicando pessimismo e a segunda, otimismo – a pesquisa divulgada esta semana mostrou que ao menos no longo prazo, os economistas acabaram de cruzar a divisa e voltar a projetar melhora para a economia do país.


Fonte: Zero Hora

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