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11.03.21   |   Lula livre

Em entrevista, Lula afirma que continuará lutando pelo Brasil

RICARDO STUCKERT

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez seu primeiro pronunciamento ontem (10), na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, após a anulação das sentenças contra o petista emitidas pela 13ª Vara Federal de Curitiba, no Paraná, determinado pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), e atacou o ex-juiz Sérgio Moro, responsável pelos julgamentos da operação Lava jato. Após, respondeu perguntas de jornalistas.

No final, afirmou que “eu vou viver esse novo normal fazendo o que sei fazer: conversar. Vou conversar com os políticos desse país, com os dirigentes de sindicatos, com os empresários, com quem quiser conversar. Não quero saber se é um engenheiro, um plantador de soja ou um criador de galinha, se estiver disposto a conversar sobre esse país pode ficar certo que encontrará em mim um interlocutor”.

Para o ex-presidente, o país está totalmente desordenado e desagregado porque não tem governo. “Eu vou repetir: não tem governo. Esse país não cuida da economia. Esse país não cuida do emprego. Esse país não cuida do salário. Esse país não cuida da saúde. Esse país não cuida do meio ambiente. Esse país não cuida da educação. Esse país não cuida do jovem. Esse país não cuida da meninada na periferia. Do que eles cuidam? Há quantos anos vocês, companheiros dirigentes sindicais, não ouvem as palavras investimentos, desenvolvimento, geração de emprego e distribuição de renda?”

“Se tem um brasileiro que tem razão de ter muitas e profundas mágoas, sou eu. Mas não tenho. Porque o sofrimento que o povo brasileiro está passando, o sofrimento que as pessoas pobres estão passando, é infinitamente maior do que qualquer crime que cometeram contra mim”, disse também.

Lula também falou dos trabalhadores que estão na linha de frente ao combate do covid-19. "Muita gente está sofrendo. Por isso quero prestar a minha solidariedade às vítimas do coronavírus e ao pessoal da Saúde. Mas sobretudo, os heróis e heroínas do SUS, que foram descredenciados politicamente. Se não fosse o SUS, teríamos perdido muito mais gente para o coronavírus."

O ex-presidente pediu que os brasileiros se vacinem contra a Covid-19. "Não siga nenhuma decisão imbecil do presidente da República ou do ministro da Saúde. Tomem vacina. Nós temos um presidente que falava que quem tem medo de coronavírus era 'marica', que era uma 'gripezinha', que ele era ex-atleta e não pegaria. Esse não é o papel de um presidente."

Assista ao pronunciamento e a entrevista aqui.

 

 

Fonte: FTM-RS

 

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