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29.01.09   |   Crise Financeira Internacional

Ata Do Copom Indica Novas Reduções Da Taxa Básica De Juros

Ata do Copom indica novas reduções da taxa básica de juros
Desaceleração da demanda de consumo reduziu as pressões sobre as condições de oferta, o que deve contribuir para desinflacionar a economia
Com a redução da taxa básica de juros (Selic) de 13,75% para 12,75% ao ano, decidida na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central deixou claro que se inicia um processo de flexibilização da política monetária, como ressalta a ata da reunião, realizada nos dias 20 e 21 deste mês e divulgada nesta quinta-feira pelo BC.

O Copom considerou que a desaceleração da demanda de consumo reduziu as pressões sobre as condições de oferta, verificadas em boa parte de 2008, e isso deve contribuir de forma importante para desinflacionar a economia. Ainda assim, a ata assegura que "a política monetária deve manter postura cautelosa", a despeito de haver "margem para um processo de flexibilização.

O Copom entendeu que a consolidação de condições financeiras restritivas por período prolongado terá efeito contracionista sobre a demanda, com redução da inflação. Portanto, tendo em vista a ausência de evidências nítidas de repasse da depreciação cambial ocorrida, em ambiente de redução global das pressões inflacionárias, como informa a ata, cinco dos oito diretores do BC optaram pela redução da Selic em 1 ponto básico.

Os outros três dirigentes com assento no Copom defenderam redução mais comedida da taxa básica de juros, de 0,75 ponto percentual, por entenderem que ainda existem mecanismos de realimentação inflacionária na economia. Eles acreditavam que uma redução menor proporcionaria sinalização mais consistente com a tendência prospectiva de convergência da inflação para a trajetória de metas.

A ata do Copom registrou ainda que a forte desaceleração da economia global tem gerado pressões baixistas sobre os preços no atacado. Nesse contexto, acrescenta, a política monetária pode ser flexibilizada sem colocar em risco a convergência da inflação para a meta de 4,5% neste ano. Cenário que será reavaliado na próxima reunião do Copom, dias 10 e 11 de março.



Fonte: AGÊNCIA BRASIL

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