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19.02.18   |   Sindicatos 2018

Metalúrgicos de São Leopoldo realizam assembleia na Gerdau no Dia Nacional de Luta contra Reforma da Previdência

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“A Gerdau apoia a reforma da Previdência e foi pioneira na implantação da reforma Trabalhista”, alertou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Leopoldo e Região (STIMMMESL), Valmir Lodi, durante assembleia na porta da fábrica de Sapucaia do Sul (RS), na manhã desta segunda-feira (19). A atividade integra o Dia Nacional de Luta contra Reforma da Previdência, que promove greves, manifestações e protestos em todo o país.

Além de alertarem os trabalhadores e trabalhadoras da Gerdau sobre as reformas do governo golpista de Michel Temer (PMDB), os dirigentes abordaram outras questões específicas da fábrica, como a insalubridade. “Podemos entrar com uma ação coletiva via judicial, caso a empresa se recuse a negociar”, explicou Lodi.

Segundo ele, o acordo de turnos deve ser resolvido mês que vem “e se a gente não se mobilizar, a Gerdau vai implantar a fixação dos turnos”.

A incompetência do setor de Recursos Humanos, descontos indevidos na folha de pagamento, rescisões feitas na empresa e a situação dos trabalhadores terceirizados (com salários atrasados e férias vencidas) também foram apontados durante a assembleia.

“Há anos a Gerdau vem tirando nossos direitos e agora tem o respaldo da reforma Trabalhista. O próximo passo é acabar com a aposentadoria dos brasileiros, porém nos vamos continuar nas ruas, nas portas de fábrica, denunciando esse desmonte”, salientou o presidente.


Unidade dos trabalhadores é fundamental para combater os retrocessos

O diretor Valdemir Pereira lembrou que em 2015, a Gerdau não pagou o reajuste salarial, aprovado em assembleia, e acredita que "isso abriu a porta para muitas coisas, inclusive para implantarem a reforma Trabalhista, o que a Gerdau sempre desejou." Para ele, é muito importante a unidade da categoria para garantir os direitos assegurados na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

Para Sílvio Lopes, é necessário que todos compreendam a função do sindicato. “Nos vamos lutar por vocês e combater absurdos como esse relógio ponto, que desconta salário do trabalhador, mesmo quando não há faltas”, contou. Referente ao acordo de turnos, o dirigente também foi enfático “não vamos entregar de mão beijada, vamos lutar pelo que é melhor para os trabalhadores”.

Relatando as dificuldades dos trabalhadores no chão de fábrica, Diomar Machado, afirmou “que cada vez mais, a empresa achata o salário e retira os direitos. Por isso, precisamos da unidade de todos os trabalhadores”.

Alexandro Braga, o Balaca, questionou a medição feita pela empresa referente à insalubridade. “É absurdo o que estão fazendo. Por isso, precisamos de unidade para avançar e garantir os nossos direitos”, disse o diretor.

Luta para combater o trabalho precário na Gerdau e as reformas de Temer

O coordenador do Comitê Sindical da Rede Gerdau no Brasil e dirigente do STIMMMESL, Anderson Macedo Gauer, lembrou que a Gerdau foi a siderúrgica que mais matou trabalhadores no mundo, em 2017. “Do jeito que acontece acidentes e mortes por trabalho precário na Gerdau, eles ainda querem que acreditamos que o ambiente aqui não é insalubre”, declarou.

“Exatamente hoje, fazem 30 dias da reunião sobre a insalubridade e eles ainda não deram retorno. Podemos ingressar via judicial se a empresa se recusar a negociar”, disse ele sobre o pagamento da insalubridade.

Lembrando a mudança de direção da empresa, desde o começo de 2018, o secretário geral da CNM/CUT, Loricardo de Oliveira, disse que “o atraso na gestão continua o mesmo”. Ele alertou que as atividades do Dia Nacional de Lutas, não serão veiculadas pela grande mídia. “Acompanhem os meios de informação dos sindicatos. A nossa luta é por democracia e por direitos”, contou.

Loricardo citou a intervenção militar no Rio de Janeiro como mais uma etapa do golpe que enxuga direito a básicos. “Recentemente, o Tribunal Superior do Trabalho tentou aprovar 28 súmulas que sucateiam as condições de trabalho. Mas a CNM/CUT denunciou e barrou a aprovação. Por isso, é necessário a criação de um acordo nacional dos trabalhadores da Gerdau”, finalizou.

No final da tarde de hoje, às 17h30, será realizado um ato público contra a Reforma da Previdência, na Praça João Blos, em Campo Bom.

 Fonte: STIMMMESL

 

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