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01.04.16   |   Sindicatos 2016

Centenas se mobilizam em vigília contra o golpe em Canoas

Rita Garrido

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O 31 de março foi escolhido para marcar o dia nacional de mobilizações contra o golpe. Em todos os estados, mobilizações foram articuladas por centrais sindicais, sindicatos e movimentos populares para defender a democracia e garantir a permanência de direitos trabalhistas e sociais.

A data não é à toa: há 52 anos na história, tomava corpo o golpe que derrubaria João Goulart, o Jango, da presidência. Hoje, ainda que sem a presença e o apoio militar, um novo golpe se encaminha com o pedido de impeachment da presidente Dilma Roussef. Partidos de oposição como PMDB e PSDB, historicamente comandantes da política nacional, assim como a grande mídia, em particular a Rede Globo, articulam e fomentam o movimento golpista.

Em Canoas, a mobilização teve início às 7h, com uma vigília instalada na Praça do Avião, local tradicional do centro. Convocada pela Frente Brasil Popular da cidade, o ato contou com o apoio da CUT-RS, CTB; de sindicatos, como os metalúrgicos de Canoas e Nova Santa Rita, Sindiliquida, Sindipolo, Sindiconstrupolo, Rodoviários e Municipários de Canoas; lideranças políticas do PT e do PCdoB; servidores públicos e trabalhadores metalúrgicos.

Durante a manhã, churrasqueiras foram montadas para o já tradicional coxinhaço, que foi aberto ao público ao meio dia. O ato de assar coxinhas representa, segundo Paulo Chitolina, presidente dos metalúrgicos de Canoas e Nova Santa Rita, uma manifestação de descontentamento com aqueles que vão às ruas protestar, sem qualquer contexto, contra um único partido, o PT. “Muitos vão protestar contra determinados políticos, mas não se mobilizam contra outros. É uma seletividade político partidária cega e perigosa para a democracia”.

No início da tarde, o espaço foi aberto para as falas. Representando a Central Única dos Trabalhadores, Claudir Nespolo utilizou do contexto histórico para falar do momento político atual: “Hoje, 31 de março, estamos na praça descomemorando o golpe de 64 e denunciando o golpe que está em curso no Brasil”.

Nespolo exaltou a necessidade de se fazer o debate, seja nos bairros, nas fábricas, nos bancos ou nas escolas, com o objetivo de conscientizar a população sobre os atos golpistas que se instalam no país. “Os próximos dois anos e meio serão de luta de classes. Não vai ser fácil”.

Jairo Jorge, prefeito de Canoas, também utilizou da história para lembrar as tentativas de derrubada dos governos que lutaram para instalar direitos sociais e trabalhistas. Ele lembrou que o governo de Getúlio Vargas, que criou a CLT, sofreu forte pressão das elites que dominavam o poder e os direitos, assim como ocorre nos dias atuais. “Uma frase, dita por Martin Luther King, define o nosso momento político. ‘O que me importa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons’. Frente a mais este movimento golpista, não podemos nos calar”, afirmou o prefeito.




Fonte: STIMMMEC

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