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12.06.13   |   Geral 2013

Indústria brasileira tem maior crescimento em três anos

 

Depois de um inicio de ano fraco, a atividade industrial registrou seu maior crescimento em três anos, informou ontem a CNI (Confederação Nacional da Indústria). De acordo com os Indicadores Industriais, pesquisa mensal sobre o desempenho do setor. o número de horas trabalhadas —que mede a produção industrial — aumentou 2,9% em abril. na comparação com março. A expansão é a maior de um mês para o outro desde março de 2010, quando o indicador havia avançado 3%.

Os dados são dessazonalizados e, portanto, desconsideram as oscilações típicas de determinada época do ano. Segundo a CNI, houve crescimento das horas trabalhadas em 17 dos 21 setores industriais pesquisados. Em março. apenas seis segmentos haviam registrado aumento no índice.

O desempenho positivo também se refletiu em outros indicadores divulgados pela CNI. O (aturamento real — descontada a inflação — da indústria aumentou 5% em abril em relação ao mês anterior. Essa expansão recuperou o nível registrado em agosto do ano passado, quando o crescimento também havia ficado em 5%. Nos quatro primeiros meses deste ano, o (aturamento real aumentou 6.8% na comparação com o primeiro quadrimestre de 2012.

O emprego industrial cresceu 0.7%, sem retração pelo oitavo mês consecutivo. A massa salarial da indústria aumentou 0,4%, com alta pelo terceiro mês seguido. A utilização da capacidade instalada, por sua vez, atingiu 83.3% em abril. De acordo com a CNI, é o maior nível desde junho de 2011.

O presidente da entidade. Itobson Andrade. disse que a recuperação, apesar de lenta, é consistente com a retomada do crescimento da economia. Ele. no entanto, ressaltou que ainda é cedo para avaliar se a indústria continuará a expandir-se na mesma intensidade nos próximos meses.

Para Andrade, que participou de urna reunião com o ministro da Fazenda. Cuido Mantega, as desonerações de tributos anunciadas pelo governo, como a redução da carga incidente sobre a folha de pagamento de 42 setores da economia, além da desoneração da energia elétrica e da redução do IPI para consumo de alguns itens, como automóveis, começaram a dar resultado. "Mas a gente está sempre querendo novas medidas". declarou o presidente da CNI, para quem o patamar de 2,15 reais para o dólar ainda está "defasado". De acordo com ele, a moeda norte-americana teria de subir mais a fim de estimular as exportações brasileiras.

Segundo o chefe da Unidade de Política Econômica da CNI, Flavio Castelo Branco, o indicador de confiança dos empresários tem se mantido estável nos últimos meses. o que se reflete nos indicadores relacionados aos investimentos industriais. 'A indústria mostrou recuperação mais sólida nos dois últimos meses. O emprego, mesmo tendo essa estabilidade, segue em crescimento", acrescentou Marcelo de Ávila. economista da entidade.

Fonte: Jornal O Sul

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