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13.12.08   |   Crise Financeira Internacional

Vendas De Veículos Devem Ser Recuperadas Gradualmente, Acredita Fenabrave

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Turbulência global | 12/12/2008 | 16h52min

Cálculos das montadoras para definir a nova tabela de preços a ser praticada pelo mercado devem ser divulgados hoje
O presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Sérgio Reze, avaliou nesta sexta-feira como positivas as medidas anunciadas ontem pelo governo federal para o setor automotivo. Ele destacou que a decisão do governo de reduzir, em caráter temporário, até março do ano que vem, a alíquota do Imposto Sobre Produto Industrializado (IPI) incidente sobre os veículos populares é, como primeira medida [anti-crise], bem vinda.
Para ele, a venda de veículos, que nos últimos três meses vinha caindo como conseqüência da crise financeira, deve ser recuperada gradualmente. Reze associa a queda nas vendas a um aumento da cautela por parte dos bancos na concessão de crédito e a um temor, por parte dos consumidores, em assumir compromissos de médio e longo prazos. Segundo ele, o preço dos carros usados também teve influência já que o valor de revenda caiu e os proprietários não querem arcar com as perdas na hora de realizar a troca por um veículo zero quilômetro.
Para Reze, tudo o que governo fizer em benefício da reativação do mercado é saudável, porém, alertou que não basta apenas olhar para o setor automotivo, referindo-se ao fato de que se houver uma retração nos demais setores, com risco de diminuição de renda e de emprego, não haverá compradores suficientes para aquecer o mercado. Apesar disso, Reze acredita que a medida de incentivo fará com que haja uma interrupção na queda dos negócios.
Ele acredita em um período de 90 a 120 dias para elevar a confiança dos vários agentes da economia. Entre os benefícios fiscais estão a isenção do IPI que era de 7% sobre os carros com motor de mil cilindradas e uma redução de 13% para 6,5% no caso dos veículos até duas mil cilindradas movidos a gasolina. Para os bicombustíveis (álcool e gasolina), o imposto caiu de 11% para 5,5%.
Reze considera ser necessário aguardar um pouco para saber qual será o tamanho da redução de custo para o consumidor final. A expectativa é que até o fim do dia de hoje já estejam prontos os cálculos das montadoras para definir a nova tabela de preços a ser praticada pelo mercado. Até o fim da manhã de hoje, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) não tinha ainda feito pronunciamento oficial sobre a medida.





Fonte: Clicrbs

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