Sindicato dos Metalúrgicos de Erechim participa da I SIPAT da empresa TCA

A participação do Sindicato dos Metalúrgicos de Erechim na I Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho aconteceu à convite da empresa TCA. Na segunda- feira, dia 28 de Abril – Dia Mundial em Memória as Vitimas de Acidentes de Trabalho, o presidente do Sindicato, Fábio Adamczuk, falou sobre a importância das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes. “As empresas têm que ter o entendimento de que as CIPAs devem ter autonomia para trabalhar e prevenir acidentes, para não ter que investigar os acidentes depois. Infelizmente, muitas empresas instalam as comissões simplesmente para cumprir a legislação, não permitindo o seu funcionamento”, disse.

O dirigente apresentou números que mostram o custo social dos acidentes e das mortes no trabalho. Segundo os dados apresentados, o Brasil gasta em torno de R$ 70 bilhões por ano com pagamento de benefícios às vítimas ou seus familiares. “Além dos prejuízos para a empresa e, principalmente, o trabalhador, este é um custo social pago por toda a sociedade, que poderia ser evitado se houvesse mais investimento em prevenção”, garantiu o sindicalista. Os trabalhadores receberam a cartilha “CIPA – Instrumento de Organização no Local de Trabalho”, produzida pela Confederação Nacional dos Metalúrgicos, que serve para orientar os trabalhadores sobre a importância de uma CIPA atuante no local de trabalho.

Para a auxiliar financeira Eliane Bombona, o convite foi feito para o Sindicato com o objetivo de envolver a entidade na Primeira Semana de Prevenção organizada pela empresa. Em decorrência do número de funcionários, a TCA, que fabrica veículos especiais, implantou a CIPA. “É um momento para ressaltar a importância da prevenção, repassar orientações e construir junto com os trabalhadores e o sindicato, uma maior segurança no trabalho”, salientou.

O presidente do Sindicato considera a iniciativa da empresa um fato positivo: “Temos dificuldade de negociar com diversas empresas de Erechim, a questão da segurança e da saúde do trabalhador ainda é um problema grave no ramo metalúrgico e a falta de diálogo só agrava o problema, participar da SIPAT mostra um avanço nas relações entre capital e trabalho”.

 

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