Sindicato de Horizontina apresenta alternativas, mas John Deere rechaça possibilidades
Nesta última quarta-feira (21/09) em mais uma audiência no TRT da 4ª Região, em Porto Alegre, após a suspensão da despedida coletiva de 104 empregados da fábrica de Horizontina da John Deere, não houve conciliação entre as partes. Acompanhado pelo jurídico e integrantes da FTMRS, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas Mecânicas e de Material Elétrico de Horizontina buscou reverter em todas as instâncias as demissões executadas pela multinacional. No entanto, a intransigência e falta de iniciativa da empresa para buscar uma solução conjunta não foi possível diante da passividade imposta frente ao Tribunal, mesmo diante das seguidas tentativas da juíza em demover a ideia das demissões. Novamente em tom de ameaça, a empresa voltou a insistir em conduzir mais demissões para o futuro – fato este também proposto em mesa para discutir uma solução viável para negociação – no qual foi rechaçado pela empresa. O sindicato, através da Dra. Lídia Woida, levou ao TRT ainda, três alternativas para compor uma solução. No entanto, os representantes da John Deere descartaram as possibilidades e ainda condicionaram uma das alternativas, aos parâmetros de exigência da empresa incompatíveis com o interesse do trabalhador. "Desta forma como a empresa se postou, não há alternativa senão o lítígio", comentou a advogada do sindicato. O Tribunal deu um prazo de 5 e depois mais 10 para apreciação das partes para apreciação do novo material anexado ao processo.
Fonte: imprensa FTMRS