Jovem aprendiz. Uma forma de abrir portas!
Chegar a um empregador com a experiência profissional em branco no currículo é um entrave na conquista por uma vaga. Por isso, além de ajudar no orçamento familiar desses adolescentes, em sua maioria carentes, a lei do jovem aprendiz ainda é importante para a sua inserção no mercado.
– Esses jovens chegam aqui muito tímidos, teve um que, de nervoso, só ria. Quando eles saem daqui estão amadurecidos para o mercado – conta Brígida Ferraz, coordenadora de gestão de pessoas da Universidade Católica de Brasília.
Além de formar profissionais com a filosofia da organização, ter jovens aprendizes pode ser bom para a imagem da empresa. É o que indica o consultor Fernando Montero.
– Hoje, existe a preocupação do consumidor em apoiar instituições com responsabilidade social, e ter um programa de aprendiz é excelente para que essa empresa seja bem-vista no mercado.
Para incentivar os empresários a não só cumprir a lei, como aumentar suas cotas de menores aprendizes, o Ministério do Trabalho está estudando um selo que a empresa com jovens aprendizes poderá utilizar para divulgar o trabalho.
O que diz a Lei n º 10.097/2000
> Conhecida como lei do aprendiz, prevê que de 5% a 15% do quadro de funcionários de uma empresa, cujas funções necessitem de qualificação
profissional, seja composto por jovens de 14 a 24 anos frequentando a escola.
> Além disso, determina como dois anos o tempo máximo de permanência do jovem e a carteira assinada.
Fonte: Zero Hora