Com quadro estável, Chávez está \"assimilando\" tratamento de infecção
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, se encontra em "situação estável" quanto à insuficiência respiratória que sofre devido a uma severa infecção pulmonar e está "assimilando" o tratamento, informou nesta segunda-feira o governo do país.
"O presidente se encontra em uma situação estável com relação à descrita no mais recente boletim, quando se informou sobre a insuficiência respiratória que enfrenta o comandante Chávez", disse o ministro da Comunicação venezuelano, Ernesto Villegas, em cadeia de rádio e televisão.
Villegas leu um breve comunicado oficial no qual lembrou a "infecção pulmonar sobrevinda no curso do pós-operatório" e assegurou que "o tratamento vem sendo aplicado de forma permanente e rigorosa".
No boletim emitido pelo Governo na última quinta-feira, Villegas informou que Chávez, reeleito no pleito de outubro passado, sofria uma insuficiência respiratória por causa de uma "severa" infecção pulmonar depois de sua quarta e "complicada" operação por conta de um câncer em Cuba, em 11 de dezembro.
"O Governo bolivariano mantém contato permanente com a equipe médica que atende o comandante Chávez, assim como com os familiares que o acompanham", afirmou.
Villegas reiterou, além disso, o compromisso do Executivo de "manter informado o povo venezuelano sobre a saúde" do líder, no poder desde 1999, convidando-o a "ignorar as mensagens de guerra psicológica que desde o exterior pretendem perturbar a família venezuelana".
Faltando três dias para que Chávez assuma o mandato para o período 2013-2019, o Governo disse nesta segunda-feira que não descarta que o líder possa estar presente em Caracas e prepara atos nas ruas com a presença de presidentes de países "amigos".
No entanto, o Governo advertiu que, se o líder não puder estar presente nesta quinta-feira, para o que considera uma "formalidade", Chávez irá jurar o cargo quando for possível. A oposição, por sua vez, defende a necessidade de designar um novo Executivo liderado pelo presidente do Parlamento.
Fonte: EFE