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NOTÍCIAS

16.10.08   |   Marcha dos Sem

Cut Repudia Ação Da Brigada Militar

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Após um dia de manifestações pacificas e organizadas, todas dialogadas com a Brigada Militar, lamentamos a atitude truculenta, arbitrária e violenta no ato de encerrando da 13ª Marcha dos Sem.

Tudo transcorria de forma pacifica e organizada até a BM bloquear a passagem do carro de som que acompanhava a Marcha na esquina da praça da Matriz, há 100 metros do local de encerramento.

Ações como essa da Brigada Militar não contribui para o processo democrático que vive o Brasil, certamente o único objetivo da Brigada Militar com essa ação é fazer com que a vitoriosa 13ª Marcha dos Sem não pudesse estar nas páginas dos jornais com conteúdo que desenvolveu durante o dia.

Com essa atitude a Brigada Militar perdeu uma grande oportunidade de ter contribuído para que a atividade tivesse terminado de uma foram pacífica e ordeira. Talvez esses dois conceitos não são conceitos que a Brigada Militar trabalhe, e a Cut lamenta isso!

Durante o dia, as entidades estarão nas ruas, denunciando:

1- Criminalização dos movimentos sociais: a forma como a Brigada Militar, comandada pelo coronel Mendes, a mando da governadora Yeda, vem reprimindo de forma violenta as manifestações legítimas dos movimentos sociais organizados; volta no Rio Grande do Sul, de práticas do período da ditadura (elaboração de dossiês com listas de nomes e atividades realizadas pelos trabalhadores, apreensão de carros de som...)

2- Corrupção no governo Yeda/Feijó: amplamente divulgada nos meios de comunicação, em função do desvio de 44 milhões dos cofres públicos (esquema Detran, Corsan, Secretaria de Cultura, compra da casa de Yeda...);

3- Crise dos alimentos: denunciando a concentração da produção e distribuição de alimentos nas mãos das transnacionais, subsídios governamentais ao agronegócio, falta de incentivo à produção familiar; alto preço dos alimentos para os consumidores e exploração da produção camponesa, devido ao baixo preço dos produtos; perca da terra e aumento do desemprego e pobreza no campo; concentração de terras, dificultando a reforma agrária; a tentativa de redução da faixa de fronteira; as grandes monoculturas (eucalipto, soja, cana, fumo...); aprovação da lei que libera a produção e comercialização de alimentos transgênicos.

4- Ataque aos servidores e aos serviços públicos: fechamento de mais de 100 escolas; enturmação (junção de turmas acarretando classes com mais de 50 alunos, multiseriação (junção de séries diferentes na mesma sala), fechamento de setores: bibliotecas, supervisão, orientação); sucateamento e venda do patrimônio público (ações do Banrisul); falta de reajuste salarial e não cumprimento da lei federal do Piso Salarial Nacional dos trabalhadores da educação; não cumprimento do percentual, previsto em lei, para investimentos nas áreas sociais, principalmente na saúde, educação, moradia, etc; criação de fundações privadas no setor de saúde.

Celso Woyciechowski
Presidente da CUT-RS


Fonte: Assessoria de Imprensa CUTRS

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