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16.08.09   |   FTMRS

Festa, Emoção E Confiança Marcaram A Posse Da Nova Diretoria

Leandro Silva

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Na sexta-feira, dia 14, os metalúrgicos do RS compartilharam a emoção de apoiar uma nova gestão, que tem a responsabilidade de continuar um trabalho que vem garantindo a união e a manutenção dos direitos dos trabalhadores.

Milton Viário e Flávio de Souza que seguem à frente da Federação dos Metalúrgicos do Rio Grande do Sul como presidente e vice-presidente respectivamente, ouviram dos presentes e apoiadores a importância da categoria para além dos metalúrgicos, para todos os trabalhadores deste estado e do país. Os metalúrgicos que foram citados como os grandes protagonistas em todos os momentos dos últimos 30 anos, como aqueles que estavam presentes e impulsionando todos os principais movimentos do Brasil. A festa aconteceu no Centro de Eventos Casa do Gaúcho (Parque Harmonia) e foi regada de muita música, inicialmente com o grupo do Antonio Gringo e após o jantar, com a dupla de cantores, Claudinho e Valna, levantando a turma das mesas para dançar.

Ao tomar posse, Milton Viário falou na importância de “resgatar os partidos políticos de esquerda que acompanham a federação, PT, PCdoB, centrais sindicais mais combativas, assembléia legislativa, enfim, o valor dos nossos companheiros”. Mas o fundamental deste momento da categoria, diz Milton, foi a compreensão que os nossos sindicatos tiveram de ajudar na construção da unidade que está cada vez mais crescente. “Este é um grande desafio, continuar esta jornada, com a diversidade de representantes, com a CUT, CTB e Intersindical”, avalia.

“Precisamos voltar ao berço da categoria, recomeçar, lá em Santo Ângelo/São Luiz Gonzaga em memória de Sepé Tiaraju e resgatar os irmãos da categoria”, prosseguiu Milton. E brincou com todos, ao falar das cores da FTMRS, “azul tricolor”, que na verdade representam “o ferro quando passa para o processo temperado do aço e fica azulado, a têmpera e a fortaleza do aço”. Com isso, afiançou Milton, “precisamos construir no próximo período uma nova estratégia de Lula para o povo brasileiro, onde estejamos juntos ajudando a construir o poder. Temos que botar ordem no judiciário, no Congresso, mas termos convicção de que a riqueza deste país brota das mãos dos trabalhadores”.

Em concordância com essas palavras, nos depoimentos das autoridades, uma coisa ficou clara: a importância da categoria junto aos movimentos sociais e às lutas dos trabalhadores. Veja o que foi dito durante a cerimônia, onde o Secretário Geral da CUT RS, João Batista da Silva foi o responsável por dar posse aos novos diretores.

CUT RS – João Batista da Silva
“É preciso considerarmos a importância desta data para a posse da nova diretoria da Federação dos Metalúrgicos, coincidindo com a agenda nacional da classe trabalhadora. Não é um mero acaso, já que os metalúrgicos representam a classe trabalhadora em diferentes momentos da história, quando os trabalhadores foram às ruas em busca dos nossos direitos, pela redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas, contra a ditadura, pelas Diretas Já, instituição da Constituinte entre outros tantos”. E, finalizou João Batista, trazendo o abraço do presidente da CUT RS, Celso Woyciechowski e lembrando que teremos em 2010 um forte embate no Estado, mas que a “a sociedade saberá ficar do lado do projeto da classe trabalhadora, principalmente quando vivemos sob um governo que não tem projeto de desenvolvimento e está envolto em tantas denúncias de corrupção”.

CTB – Guiomar Vidor
O presidente da CTB, Guiomar Vidor saudou os metalúrgicos “lembrando o grande desafio que está colocado para todas as centrais e categorias de ponta, como os metalúrgicos, que é o de conduzir os trabalhadores para um projeto que vem sendo construído neste país, em busca da democratização e da garantia e conquista dos direitos dos cidadãos”. Ressaltou também Guiomar, a “grande mobilização dos metalúrgicos de Caxias e do Estado, em torno da Jornada Nacional de Luta”.

PT – Claudir Nespolo
O metalúrgico Claudir Nespolo representou o presidente do PT, Olívio Dutra e se emocionou ao falar que “o PT confia muito nos metalúrgicos, nos quais deposita as mais nobres esperanças nas conquistas dos trabalhadores, porque tem a consciência de que nos períodos mais importantes da nossa história e na vida de todos nós, os metalúrgicos estavam presentes. Também tem certeza, de que a nossa geração não deixará passar por nossas mãos, a luta pela continuidade do governo do companheiro metalúrgico Lula, que ajudamos a eleger, mas que ainda temos muito onde avançar”.

Deputado Estadual – Raul Carrion (PCdoB)
Para o Dep. Estadual Raul Carrion “falar dos metalúrgicos é falar de todos os momentos da história do Brasil. A luta contra a ditadura, o Fora Collor, as Diretas Já, contra o neoliberalismo e tantas outras disputas. Nunca, esta categoria se restringiu ao seu umbigo, ao contrário, se colocou sempre como um braço operário, com uma capacidade intensa de unir a luta concreta com o dia a dia, numa luta ainda maior pela socialização”.

Via Campesina – Sarai Britska
“A Federação dos Metalúrgicos é muito mais que a simples federação de uma categoria social, ela é o braço para todos nós, todos os dias. Uma organização que articula e aglutina forças sociais, diversas marchas e tem a coragem de estar à frente nas caminhadas. Os metalúrgicos tem identidade de classe e estão inseridos na busca por uma sociedade onde o humano seja o centro de tudo”, falou a presidente da Via Campesina, Sarai Britska.

MTD – Movimento dos Trabalhadores Desempregados – Eliane Martins
Eliane observou aos presentes a importância da categoria dos metalúrgicos na busca dos direitos dos trabalhadores, em “especial, num momento em que o enfrentamento do mundo do trabalho está exigindo cada vez maior qualificação dos empregados, sob pena de não conseguirem um espaço compatível com as suas necessidades”. Disse ainda, que “o capitalismo não nos oferece futuro, mas sim a morte, a exploração da vida e o mau trato aos trabalhadores”.

Deputado Estadual – Dionilso Marcon
Deputado Estadual Dionilso Marcon chamou a categoria para colocar o povo na rua, lembrou que o Estado tem Lula, tem mobilização e um governo descontrolado, que utiliza nas manifestações democráticas a “BM com uma violência impar, que ainda utiliza gás lacrimogêneo, cassetete e, parte agora para utilização também de arma de choque, capaz de atingir os cidadãos a uma distância de um metro”.

Vice-presidente da Câmara dos Deputados – Dep. Fed. Marco Maia
“Tenho muito orgulho de ser torneiro-mecânico, metalúrgico e, de fazer parte dos poucos desta categoria que hoje atua como Vice-presidente da Câmara de Deputados, durante o governo do companheiro Lula”, assegurou Marco Maia. Esta é uma glória que ninguém vais nos tirar, diz ele, lembrando a origem do nosso presidente. Mas as lutas não terminaram, ressalta Maia, “nós metalúrgicos temos muita responsabilidade sobre a constituição desta história que hoje vivemos e precisamos saber respeitar esta trajetória, organizados e sempre atuantes”.

Senador - Paulo Paim
Sempre emocionado com o seu Estado, o Senador Paulo Paim disse que “voltar para casa, é voltar para o berço onde embalamos nossa vida política”. Agradeceu ainda aos metalúrgicos por sua trajetória como deputado, senador e deputado federal no processo da Constituinte. Lembrou também da guarida que recebeu dos metalúrgicos do Rio Grande do Sul, que o apoiou e muitas vezes “passava o seu número de mão em mão, nos ônibus e fábricas”. Paim também atesta que o fator previdenciário “é o maior crime cometido contra os trabalhadores. Esta mancha não quero mais”, diz. Não é justa, continua, que as grandes aposentadorias (senador, deputados, outros) não sofram perdas com o fator previdenciário. E, prosseguiu falando “da contribuição sindical, que é um direito do sindicato, ninguém tem o direito de confiscar”. Paim diz que ao conversar com os trabalhadores e ser questionado sobre o pagamento do imposto, devolve a resposta com uma pergunta: “como você acha que os sindicatos devem se manter? Como você acha que se mantém a OAB ou o próprio sistema S (Sesi, Sesc, Senai), entre outros? Com a contribuição dos seus filiados, lógico. Portanto, nós temos sim, que garantir a manutenção da contribuição sindical”.

OBS: veja as imagens na Galeria de Fotos.


Fonte: Assessoria FTMRS Inara Claro

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