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FTM-RS marca presença na festa de 40 anos do Movimento do Mulheres Camponesas - FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES METALÚRGICOS DO RIO GRANDE DO SUL
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21.11.23   |   FTMRS

FTM-RS marca presença na festa de 40 anos do Movimento do Mulheres Camponesas

Divulgação

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O Movimento do Mulheres Camponesas (MMC) completa 40 anos em 2023 e durante todo o ano, foram realizados encontros nos estados para estudar a história do movimento. No sábado (18), na comunidade de Faxinal dos Rosas, no interior do município de Chapecó, em Santa Catarina, mulheres camponesas de todas as regiões do país celebraram unidas pelo lema MMC 40 anos: existimos porque lutamos, vão celebrar os frutos das lutas e projetar o futuro.

A vice-presidente da Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos do RS (FTM-RS), Eliane Morfan, participou da atividade que iniciou com a recepção das caravanas de todo o Brasil. Mística de abertura, ato político, mostra das camponesas e a Ciranda Feminista Camponesa Popular com visitas à Associação Pitanga Rosa, ao horto florestal e agroflorestal marcaram o evento.

Eliane afirma que foi uma “alegria muito grande” estar nesta celebração. “Além de rever as companheiras, celebrar a história, a convivência com mulheres de luta de outros movimentos foi crucial para a força e energia”, disse ela.

“Voltei muito energizada abastecida e animada, foi um momento divino. Estar naquele espaço representando as trabalhadoras metalúrgicas e todas as mulheres, reacendeu um braseiro. Sou só gratidão por ter participado deste evento histórico das mulheres camponesas”, finalizou Eliane.

Conheça o MMC

No final dos anos 1970 e início dos anos 1980, em diversos locais dos interiores do país, mulheres agricultoras, pescadoras artesanais, quebradeiras de coco, extrativistas, arrendatárias, meeiras, ribeirinhas, marisqueiras, posseiras, boias-frias, diaristas, parceiras, sem-terra, acampadas, assentadas, faxinalenses, assalariadas rurais, agregadas, indígenas, quilombolas, mulheres do campo, das florestas e das águas e de demais comunidades tradicionais se reuniam com a proposta de organizar movimentos autônomos de mulheres. Era um contexto da modernização tecnológica da e na agricultura com a chegada dos pacotes de venenos e da chamada “revolução verde”, que trouxe grandes rupturas do sistema social (efeito perverso e adverso) para as mulheres e as famílias camponesas, afetando a vida em diferentes dimensões no campo.

Envolvidas em todas as lutas camponesas, da resistência à ditadura à reorganização dos sindicatos rurais progressistas e à reforma agrária, as mulheres percebiam que precisavam de um espaço de autonomia de decisões para que as pautas diretamente ligadas aos seus direitos também tivessem espaço nos debates. E aquelas sementes de organização, os diversos movimentos, articulações e espaços autônomos que foram se construindo em cada região, resistiram e vingaram. Já deram muitos frutos e construíram um movimento que hoje é protagonista das lutas das mulheres camponesas.

A data do marco histórico da fundação escolhida pelo Movimento de Mulheres Camponesas (MMC) é o 1º de maio de 1983. O MMC chega aos seus 40 anos, neste 2023, organizado em 16 estados do país, resultados das sementes plantadas naqueles anos 1980 e das lutas anteriores, das ligas camponesas e de tantas mulheres do campo, das águas e das florestas que ousaram enfrentar as violências, o capitalismo, o machismo, o patriarcado, o racismo e todas as opressões em cada momento da história.

“Os 40 anos de existência do MMC têm um significado muito importante para nós, mulheres camponesas. Muitas foram as conquistas: os direitos sociais como aposentadoria, salário maternidade, auxílio doença, o SUS, entre outras, que tanto bem têm feito para as mulheres e famílias do campo, assim como para toda a sociedade”, aponta Noeli Welter Taborda, da direção nacional do MMC.

Ela acrescenta que todo o processo de luta pelos direitos garantiu às mulheres camponesas ter documentos, uma profissão reconhecida, o acesso à previdência social e a serem sujeitas ativa na história do país e do mundo. Para além das conquistas, o MMC constrói as bases para um projeto de sociedade e de agricultura camponesa, popular e feminista através do feminismo camponês popular, da produção de alimentos saudáveis e diversificados, das sementes crioulas, das plantas medicinais, tornando os quintais produtivos espaços pedagógicos da agroecologia como modo de vida e caminho para a sociedade.

O Movimento é hoje um dos principais espaços de construção, prática e reflexão sobre o feminismo camponês popular e está entrelaçado, desde as origens, nas lutas globais do campesinato e de toda a classe trabalhadora através da participação efetiva na construção da Coordenação Latino Americana de Organizações do Campo (CLOC) e da Via Campesina Internacional.


Fonte: FTM-RS com informações do MMC

 

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