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13.06.23   |   Mulher

Quase 85% dos brasileiros têm algum tipo de preconceito contra as mulheres, diz ONU

FERNANDO FRAZÃO / AGÊNCIA BRASIL - ARQUIVO

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Uma pesquisa do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), divulgado nesta segunda-feira (12), mostra que 84,5% dos brasileiros e brasileiras têm algum tipo de preconceito contra as mulheres, como a desconfiança na capacidade de trabalho, na atuação política e até mesmo relativizam a violência física.

Segundo o relatório do PNDU, apenas 15,5% dos brasileiros não têm preconceito contra mulheres. Em 2012, o índice era de 10,5%. Os pesquisadores ouviram a população de 80 países. Os índices do Brasil ficaram próximos aos de países como a Guatemala, Bielorússia, Romênia, Eslováquia, Trinidad, Tobago, México e Chile. 

No Brasil os dados são os seguintes:

Violência íntima ou direito de ter filhos ou não: 75,56% dos homens têm esse preconceito no Brasil, e 75,79% das mulheres também têm;

Política e direitos: 39,91% das pessoas acreditam que mulheres não são tão boas políticas como os homens ao desempenharem a função. Além disso, também acreditam que as mulheres possuem menos direitos do que os homens e; 

Educação: 9,59% dos entrevistados acreditam que a universidade é mais importante para homem do que para a mulher. 

A secretária das Mulheres da CUT Nacional, Junéia Batista lamentou o resultado, mas disse não se surpreender, já que vivencia diariamente esses preconceitos por ser feminista e ativista do movimento sindical e político.

“Isto só confirma o meu a dia a dia dentro da luta do movimento sindical, formado por homens e mulheres. Mesmo com a CUT tendo uma política de igualdade temos de dialogar entre nós, mulheres, para que esse tipo de masculinidade não seja reproduzido entre nós”, afirma Junéia.

Na área política a dirigente relembra o impeachment da ex-presidenta Dilma que sofreu um ato machista, e cita que ainda hoje as mulheres são minoria no Congresso Nacional e sofrem retaliações, principalmente as parlamentares do campo progressista.

Juneia cita como exemplos as deputadas Sâmia Bonfim (PSOL-SP), que teve o microfone cortado por diversas vezes, durante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST; a deputada Talíria Petrone (PSOL-RJ), que segundo os bolsonaristas, teria ofendido o deputado Ricardo Salles (PL-SP), ao acusar o ex-ministro do Meio Ambiente do governo de Jair Bolsonaro (PL), de ter falsificado mapas e o de ter vínculos com o garimpo e o comércio de madeira ilegal e, por fim, o Conselho de Ética vai investigar acusação sobre a deputada Juliana Cardoso (PT-SP), que teria chamado os apoiadores do projeto de lei do marco temporal das terras indígenas de “assassinos do nosso povo indígena”, durante a sessão de votação da urgência do projeto.

“É lamentável, mas a pauta das mulheres está em segundo plano, por que precisamos defender o governo Lula dos fortes ataques da extrema direita, que perdeu as eleições, mas que quer manter seus privilégios”, diz Junéia.

Sobre o preconceito no mundo do trabalho, a dirigente CUTista afirma que embora as mulheres tenham tido mais oportunidades ao longo dos últimos anos, os cargos de direção não encontram paridade.

“Até mesmo na Central Sindical Internacional (CSI), na qual a CUT é filiada, e que tem paridade na direção, a maioria das mulheres ocupa cargos de suplência e um ou dois na titularidade e isso é reflexo de um mundo machista”, afirma a dirigente.

Embora a grande maioria aceite a violência íntima e de que as mulheres não podem decidir se terão filhos ou não, Juneia acredita que esse quadro pode mudar, e cita como exemplo a Argentina que começou o movimento “nenhuma a menos” após a morte de uma mulher, vítima deste tipo de violência.

“Creio que a ONU Mulher pode trazer esse debate para além da Convenção 190 [Organização Internacional do Trabalho], que trata do assédio no trabalho. Temos de estar sempre de olho nos extremismos do mundo e empoderar as mulheres”, conclui a secretária das Mulheres da CUT Nacional.

  

Fonte: CUT Nacional

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