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01.12.22   |   Mulher

Violência contra as mulheres é tema da live da FTM-RS

Reprodução

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Dezenas de pessoas acompanharam a live “Metalúrgicas erguem a voz contra a violência!”, na noite desta quarta-feira (30). A atividade, promovida pelo Coletivo de Mulheres da Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos do RS (FTM-RS), foi transmitida através da página da Federação no facebook e integrou a campanha “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres”.

Assista a live aqui

A campanha busca conscientizar a população sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres em todo o mundo. Em escala mundial, a celebração ocorre em 25 de novembro, Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher, até 10 de dezembro. Já no Brasil, o início ocorre em 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, considerando a dupla vulnerabilidade da mulher negra.

A vice-presidente da Federação, Eliane Morfan destacou o trabalho feito pelo Coletivo de Mulheres da Federação, que fortalece as dirigentes sindicais a atuarem de maneira mais efetiva nas suas entidades e no chão de fábrica frente as inúmeras denúncias de assédios, moral e sexual, que recebemos. “Por isso, é muito importante que as mulheres ocupem os espaços. Estamos lado a lado combatendo o machismo e a violência”, disse.

Após, a diretora da FTM-RS, Taise Almeida enfatizou a necessidade de se falar sobre o assédio moral que acontece nos locais de trabalho, pois muitas trabalhadoras passam por isso, não se dão conta ou não denunciam por medo de perderem o emprego. “Ter trabalhadoras nas direções dos sindicatos também faz toda a diferença, pois é mais fácil a gente ir conversar com uma mulher do que um homem.”

Salientando as diferenças entre o assédio moral e o sexual, a advogada da assessoria jurídica da Federação, Juliane Durão explicou os procedimentos via judicial que são pertinentes nestes casos. “As mulheres precisam se sentirem acolhidas nos sindicatos. E a presença de mulheres nos cargos diretivos incentivam ainda mais trabalhadoras a ocuparem esses espaços.” Juliane foi taxativa ao afirmar que essa realidade precisa mudar urgentemente: “o local de trabalho deve ser um local de dignidade.”

A live foi aberta com música, através da apresentação da enfermeira e integrante da Marcha Mundial de Mulheres (MMM) e do Movimento Negro Unificado (MNU), Gerusa Bittencourt, que também deu um corajoso depoimento e ressaltou a importância dos movimentos, sindical e social. A mediação ficou por conta da educadora popular, Lurdes Santin que ao longo da live foi divulgando os números estarrecedores da violência contra as mulheres.

Fonte: FTM-RS

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