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12.04.22   |   FTMRS

Para FTM-RS, não há crise no setor industrial

Pixabay

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Documento da Fiergs é fruto de um "comportamento contraditório" do setor

É contraditório, pois conforme um comunicado divulgado pela Fiergs na última semana, onde foram coletados dados de 30 atividades levantadas para verificar particularidades, 63% dessas atividades fabris apontaram que estão normais ou apresentando crescimento. ENTÃO, CADÊ A CRISE?

Por isso, os trabalhadores não vão pagar a conta da crise alegada pelos empresários. Em mais uma campanha salarial, a entidade patronal afirma que o setor está vivendo uma crise inédita, defendem que a combinação de fatores internos e externos afeta de maneira distinta as empresas e situação não é medida por indicadores.

De acordo com o economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Ricardo Franzoi, que assessora a Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos do RS (FTM-RS), a postura da Fiergs demonstra um "comportamento contraditório" do setor empresarial, pois eles defenderam a política econômica neoliberal implantada hoje.

Franzoi recorda o ano de 2018, quando um conjunto de empresários procurou o governo do Estado e exigiu uma série de medidas, entre elas a reforma administrativa, a reforma da previdência e privatizações. As medidas, segundo o grupo, criaria um ambiente favorável aos investimentos no setor.

“Tanto o governo estadual, como o federal, fez de tudo para facilitar a vida dos empresários”, salienta o economista. Além disso, dados do Dieese apontam que no último ano, a receita do setor metalúrgico cresceu 51,5% e a de máquinas e implementos agrícolas, 39%.

“Eles estão, como em todos os anos, tentando balizar as negociações”, afirmou, lembrando que a economia já estava enfraquecida antes da pandemia e que o setor empresarial também defendeu a alta na taxa de juros para combater a inflação. “Agora eles falam em crise e criticam tudo o que defenderam como o ideal para a indústria”.

Outro aspecto que tem dificultado a vida do trabalhador é a alta da inflação oficial do país. Medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação disparou no mês de março de 2022, chegando a 1,62%, o maior do mês desde a implantação da moeda do Real, em 1994. “A alta da inflação está sendo causada por itens que são de difícil redução de consumo, como energia elétrica e gás de cozinha”, disse Franzoi.

Por isso, os metalúrgicos da CUT-RS estão reivindicando um aumento real de 2,5%, além da reposição do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), vale refeição e manutenção das cláusulas sociais da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

 

Fonte: FTM-RS

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