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30.03.22   |   Mulher

Pelo fim da violência, Metalúrgicas debatem o feminicídio: um problema para todos

Divulgação

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Violência doméstica impacta mercado de trabalho e produtividade das mulheres

No último dia 25, Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra a Mulher, as metalúrgicas da CUT protagonizaram o seminário “Feminicídio: um problema para todos nós”, homens e mulheres, e as convidadas do debate falaram sobre o aumento das mortes das mulheres pelo simples fato de serem mulheres e refletiram o papel das trabalhadoras na luta pelo fim da violência.

Segundo consta no site do Instituto Maria da Penha, “o estudo mostra que a violência doméstica afeta a capacidade laboral e a produtividade da mulher, bem como a sua autonomia e poder de decisão.

Desde 2016, o Instituto Maria da Penha, em conjunto com a Universidade Federal do Ceará (UFC), desenvolve a Pesquisa de Condições Socioeconômicas e Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (PCSVDFMulher) e uma das suas investigações foi justamente sobre o impacto da violência doméstica no mercado de trabalho e na produtividade das mulheres.

Para se ter uma ideia, nas 9 capitais nordestinas pesquisadas na primeira onda da Pesquisa, realizada em 2016, 12,5% das mulheres que estavam empregadas no momento da pesquisa sofreram algum tipo de violência doméstica nos 12 meses anteriores. Em média, elas faltaram 18 dias por ano no trabalho por causa da violência doméstica, sendo que 12% delas perderam 30 dias ou mais de trabalho e, por causa disso, por volta de R$64,4 milhões de salário são perdidos.

O estudo mostrou também que em média a duração do vínculo de emprego das mulheres que não sofrem violência é de 74,82 meses e das que sofrem é de 58,59 meses.

“A violência doméstica, portanto, impacta a renda e a saúde das mulheres, mas também de seus filhos e familiares. As mulheres perdem seus trabalhos e, claro, a família perde a renda. Por isso, é muito importante que os trabalhadores e as trabalhadoras do Brasil conversem sobre violência doméstica, sendo o feminicídio o pior tipo que pode acontecer”, disse a advogada e colunista na Universo UOL, Isabela Del Monde.

“É importante que as metalúrgicas e os metalúrgicos estejam comprometidos com a causa porque o comportamento machista esta arraigado na sociedade. Este debate é para fazermos a conscientização sobre o desgaste e o sofrimento que isso gera não só para a mulher. A violência dói é traumática, é algo que machuca profundamente todas e todos”, alerta Marli.

A secretária de Combate ao Racismo, Christiane Silva, complementa: “As mulheres negras são maioria das vítimas de feminicídio e as que mais sofrem com as desigualdades sociais, com maior situação de vulnerabilidade e falta de políticas públicas específicas. Nós mulheres negras, além de enfrentarmos o machismo, enfrentamos também o racismo que nos oprime e que nos mata todos os dias”.

 

Fonte: CNM/CUT

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