Dezenas de diretores sindicais metalúrgicos do RS participaram da construção da pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2022 da categoria durante a reunião do Conselho dos Sindicatos Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos do RS (FTM-RS), realizada virtualmente pelo Zoom, na tarde desta quinta-feira (3). A CUT-RS também participou da reunião para apresentar o projeto “O Brasil de volta para os trabalhadores”.

O presidente da FTM-RS, Lírio Segalla, explicou que uma pré-pauta já foi enviada aos sindicatos filiados e será enviada para a patronal no próximo dia 9, para abrir as negociações. “Essa pauta ainda não é a oficial, que será fechada na nossa plenária do dia 22 de março. Até lá, com as assembleias dos sindicatos poderá ser incluído algum ponto novo”, disse.

Segundo Lirío, a tendência é de fazer uma grande campanha salarial, porém curta e com uma pauta enxuta. “Em maio, já queremos estar com a Convenção Coletiva de Trabalho fechada, mas não qualquer Convenção, e sim o fruto de um debate com a categoria”, defendeu.

“Para tanto, é preciso investir nossas forças na mobilização com a categoria para sairmos da campanha sintonizados com os trabalhadores e já focados nas eleições”, finalizou ele.

O Brasil de volta para os trabalhadores

O presidente da CUT-RS, Amarildo Cenci apresentou a iniciativa que visa dialogar com dirigentes sindicais, trabalhadores e trabalhadoras sobre o papel de cada companheiro e companheira na “campanha salarial” das nossas vidas que se aproxima. Nesta primeira fase, a Central está realizando reuniões com as direções dos sindicatos e federações.

“Estamos discutindo o projeto em três fases: antes, a preparação do que nós denominamos como a grande campanha salarial das nossas vidas; o durante, conversando sobre qual a nossa ação e qual nossa postura no processo eleitoral; e depois, como nós vamos fazer para apoiar e criar uma maioria social para exigir as reformas estruturais, as mudanças, retomando o Brasil de volta para os trabalhadores”, destacou Amarildo.

“A classe trabalhadora sempre foi protagonista nas mudanças. Sofremos um processo de golpe que retirou direitos sociais e trabalhistas, por isso precisamos ter o Brasil de volta para os trabalhadores. Assim que acabarmos essa etapa de apresentação com as entidades vamos para a rua conversar com os trabalhadores. É esse o nosso papel”, afirmou ele.

Fonte: FTM-RS com informações da CUT-RS