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02.05.19   |   Trabalhador

Em ato de 1º de Maio, milhares de trabalhadores aprovam greve geral em 14 de junho contra reforma da Previdência

CUT-RS

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Metalúrgicos cutistas de diversas bases do Estado participaram das atividades

Milhares de trabalhadores e trabalhadoras tomaram a Orla do Guaíba, em Porto Alegre, na tarde ensolarada desta quarta-feira e participaram da programação unificada de 1º do Maio das centrais sindicais e movimentos sociais. Houve também atos em várias cidades do interior gaúcho, como Caxias do Sul, Rio Grande, Pelotas, Santa Maria, Bagé, Santa Cruz do Sul, Ijuí, Santa Rosa e Erechim, dentre outros.

Na capital gaúcha, após concentração na Rótula das Cuias, os participantes fizeram caminhada até a Rótula do Gasômetro, onde foi realizado um ato unitário com diversas manifestações, incluindo representantes de partidos de esquerda. Compareceram também deputados federais e estaduais e vereadores.

“Nós vamos derrotar essa reforma”

Ao se pronunciar, o presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo, colocou em votação a proposta das centrais de realização de greve geral no dia 14 de junho contra a reforma da Previdência. O resultado não podia ser outro. A paralisação foi aprovada por consenso. “Nós vamos derrotar essa reforma”, afirmou.

Para Nespolo, “está caindo devagarzinho a ficha do povão porque está começando a arder e sentindo que o projeto deles é para liquidar o Brasil e o povo trabalhador”. Ele destacou a importância da unidade das centrais e o engajamento de todas federações e sindicatos, junto com os movimentos sociais, na organização e mobilização para derrotar essa proposta cruel e perversa do governo Bolsonaro.

Abaixo-assinado não para

O dirigente sindical falou também sobre o abaixo-assinado que as centrais estão passando para recolher adesões dos trabalhadores contra a reforma da Previdência. “As entidades filiadas à CUT assumiram o desafio de coletar 300 mil assinaturas no Rio Grande do Sul”, destacou.

“É uma forma concreta de cada pessoa se manifestar contra essa proposta que, se for aprovada no Congresso Nacional, deixará a população na pobreza e sem futuro”, denunciou. As listas serão entregues ao presidente da Câmara dos Deputados, depois da greve geral.

Greve nacional da educação no dia 15 de maio

Nespolo salientou ainda a realização da greve nacional da educação no próximo dia 15 de maio, convocada pela CNTE. Segundo ele, as centrais indicaram que essa data será também um dia nacional de luta, com atos, paralisações e protestos, preparando o clima da greve geral. “Assim vamos denunciando as maldades da reforma da Previdência”, frisou.

A presidente do Cpers Sindicato, Helenir Aguiar Schürer, reforçou a greve nacional da educação e alertou para dois pontos pouco abordados da reforma. “Querem retirar a Previdência da Constituição para poder alterar os critérios a hora que quiserem, com meia dúzia de votos. Também focam na idade para esconder o quanto nós vamos perder quando nos aposentarmos”, afirmou.

Desemprego aumentou

O desemprego foi destacado também pelo presidente da CUT-RS, lembrando que uma das promessas da reforma trabalhista do governo ilegítimo de Temer era a geração de milhões de empregos. “Passaram a conversa e já faz quase três anos da sua aprovação e o desemprego só aumentou”, denunciou. O número ultrapassou 13,4 milhões em março. Somente dee janeiro até março, mais 1,2 milhão de brasileiros estão nas filas à procura de emprego.

“Agora estão passando a conversa de que a reforma da Previdência vai resolver o problema do país. Estou de saco cheio com essa gente. Disseram que, se tirasse a Dilma, iria resolver o problema do Brasil, mas a situação se agravou e os trabalhadores estão pagando o pato”, apontou Nespolo. “Você não votou para acabar com a sua aposentadoria. Votou? Nem quem votou nele e quem não votou nele. Vamos resistir para ter futuro”.

Lula livre

A defesa da democracia foi enfatizada pelo presidente da CUT-RS, uma vez que o presidente mais popular da história do país continua preso em Curitiba, condenado sem crime e sem provas pelo ex-juiz e atual ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Sérgio Moro. “Estamos debatendo com os trabalhadores que a prisão do Lula é injusta”, disse.

“Eles prenderam o ex-presidente porque, se ele estivesse livre, essa reforma não estaria instalada no Congresso e esse mentiroso do Bolsonaro não seria presidente do Brasil. Lula seria o presidente. Não teria reforma da Previdência, nem reforma trabalhista, não teria o desemprego que tem hoje e não teria o aumento de 30% da gasolina desde janeiro, o que é um absurdo”, observou

“Queremos Lula livre. Ele é preso político dessa elite brasileira, que é uma classe dominante que não tem responsabilidade com o Brasil e não se importa em rasgar a Constituição para manter preso um homem inocente”, concluiu.

Esquentando a mobilização

Antes da programação unitária, foi realizada uma plenária da CUT-RS, no auditório da Fetrafi-RS, esquentando a mobilização e atualizando as informações sobre a agenda do período. Estiveram presentes dirigentes de várias federações e sindicatos, representando diversos ramos, como bancários, metalúrgicos, educadores, municipários, sapateiros e trabalhadores da saúde, dentre outros.

Ao final, os participantes saíram em caminhada até a Rótula das Cuias, onde teve início a programação vitoriosa de 1º de Maio na capital gaúcha.


Fonte: CUT-RS

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