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14.03.17   |   Reforma da Previdência

Sindicalistas entregam a Maia 100 mil assinaturas contra PEC da Previdência

Bruna Chilanti Cordeiro

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Para deixar claro o descontentamento dos trabalhadores no ramo industrial com a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287, que acaba com as aposentadorias, representantes do Macrossetor da Indústria da CUT (MSI) entregaram ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM/RJ), na tarde desta terça-feira (14), abaixo-assinado com cerca de 100 mil assinaturas.

Os sindicalistas – representantes dos trabalhadores nos setores metalúrgico, químico, têxtil, construção e alimentação – se reuniram com Rodrigo Maia no gabinete da presidência da Câmara, em Brasília.

O presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT), Paulo Cayres, lembrou o parlamentar que a reforma da Previdência é totalmente nefasta aos trabalhadores, à economia da maioria dos municípios e ao desenvolvimento social do Brasil. “Essa reforma representa a morte para uma parcela significativa da classe trabalhadora. O trabalhador vai morrer sem conseguir se aposentar”, reforçou Cayres, ao informar que as 100 mil assinaturas são a primeira “leva” de uma ação que as entidades do Macrossetor da Indústria estão fazendo nas bases sindicais em todo o país.

Cayres avaliou também que este é o pior momento para discutir qualquer mudança em temas que mexam com a vida dos trabalhadores, em função do alto nível de desemprego no país.

A presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo do vestuário (CNTRV), Cida Trajano, lembrou Maia da injustiça da PEC com as mulheres trabalhadoras, ao propor a mesma idade para aposentadoria de homens e mulheres.

O secretário geral da CUT, Sérgio Nobre, também acompanhou a reunião, e destacou que os trabalhadores na indústria serão uma das parcelas mais prejudicadas pela PEC 287, já que atuam em áreas insalubres e perigosas e que é impossível para eles permanecerem na ativa até os 65 anos de idade.

Terceirização
Os sindicalistas aproveitaram o encontro para, mais uma vez, externarem sua posição contrária ao projeto de lei que libera a terceirização sem limites.

Rodrigo Maia comprometeu-se a encaminhar o documento do MSI aos líderes dos partidos e disse que quer dialogar com o movimento sindical sobre a terceirização e o PL da reforma trabalhista.

Na avaliação dos sindicalistas, o encontro com o presidente da Câmara dos Deputados foi importante para reafirmar o descontentamento da classe trabalhadora com as reformas trabalhista e da Previdência. “Vamos continuar a mobilizar os trabalhadores para barrar qualquer retrocesso. Amanhã (15), nas ruas, haverá mais uma etapa desta luta, com as paralisações e manifestações contra a mudança nas aposentadorias. Não vamos sossegar enquanto não derrotarmos a proposta do governo golpista”, avisou Cayres na saída do encontro com Maia.

A CNM/CUT esteve também representada pelo secretário geral em exercício, Loricardo de Oliveira, e pela secretária de Igualdade Racial, Christiane dos Santos.

Fonte: Assessoria de imprensa da CNM/CUT

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