Nesta segunda-feira, 20 de julho, o Sindicato dos Metalúrgicos de Passo Fundo, Marau e Tapejara juntamente com o Sindicato dos Metalúrgicos de Erechim, Carazinho/ Metal e Máquinas, o SindiMáquinas de Passo Fundo promoveram ação conjunto  na Empresa GSI Brasil em Marau, uma empresa do Grupo AGCO. A mobilização aconteceu com atraso de uma hora no início da jornada. Esta é a décima semana de negociações pelo reajuste salarial sem avanços.

A representação da categoria retrocedeu do pedido inicial de reajuste de 11,34% para 9,5%, porém o sindicato patronal não apresentou nenhuma proposta que seja razoável e com possibilidade real de ser aceita. Contrariando os volumes de recursos destinados ao Plano Safra e ao Plano de Infra estrutura, o empresariado insiste em se apoiar no discurso de crise e estagnação.

Passados três meses da data-base da categoria as empresas que ilustram em suas recepções frases alusivas a valorização de seus colaboradores, que discursam em atividades internas sobre motivação para o trabalho agora fazem silêncio.

Durante a assembleia uma comissão composta por representantes do sindicato solicitou que a empresa abrisse diálogo. A comissão foi recebida e os trabalhadores reiteraram a proposta, a angústia pela demora na definição de um reajuste que atenda as expectativas dos trabalhadores. A empresa disse que se não tiver acordo na próxima reunião marcada para dia 23, na FIERGS, irá verificar a possibilidade de conceder uma antecipação no mês de julho, e que paralisação não será descontada dos trabalhadores.