Antes de clarear o dia desta terça-feira, 2 de julho, o Sindicato dos Metalúrgicos estavam na porta da empresa Comil no Distrito Industrial de Erechim para realizar assembleia com os funcionários da empresa que chegavam para trabalhar e acabaram não entrando na indústria.

Segundo o presidente da Sindicato do Metalúrgicos em Erechim, Fábio Adamczuk o movimento não é só em Erechim e sim em todo o estado organizado pela Federação dos Metalúrgicos do RS que representa em torno de 30 sindicatos: “já fizemos sete reuniões com o sindicato patronal e não chegamos a nenhum acordo. Nossa data base salarial é 1º de maio. Hoje à tarde em Porto Alegre acontece a 8ª reunião e talvez chegaremos a um acordo”.

Fábio salienta que a patronal ofereceu 7,5% de aumento agora e mais 1% de aumento em novembro e 0% no piso base da categoria. “Nós não aceitamos. Queremos 10% de aumento e mais 10% no piso da categoria além de outros objetivos”.

Nesta assembleia em frente a Comil o discurso para os funcionários foi no sentido de mostrar em que pé estão as negociações. Caso a reunião da tarde não termine em acordo o sindicato deve retornar a frente de outras indústrias.

Além do Sindicato dos Metalúrgicos, outros movimentos sociais estiveram no local, como o MAB, a chapa de oposição do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes do Alto Uruguai (STTR – AU), sindicatos metalúrgicos de outras cidades como Carazinho, Passo Fundo e Panambi.

Depois de 40 minutos os portões foram liberados e os trabalhadores puderam ingressar na indústria.

Fonte: Jornal Boa Vista