Depois de almoçar, os trabalhadores da Mangels, com a presença do sindicato na porta da fábrica, realizaram uma assembleia que atrasou a pegada do turno da tarde em mais de meia hora. O objetivo da mobilização era saber sobre as negociações da campanha salarial e alertar a direção da empresa sobre os problemas que afligem aqueles a quem ela chama de “colaboradores”.

Os trabalhadores reivindicam mais segurança e melhores EPIs - Equipamentos de Proteção Individual e uniformes. Na ocasião, a diretoria do sindicato lembrou que, fruto de uma ação coletiva movida pela entidade, perícias no Acabamento estão sendo realizadas para verificar os graus de insalubridade e periculosidade do setor. Outro problema é quanto a entrega do contracheque que deveria ser no dia do pagamento, mas a empresa insiste em entregar depois da data, o que é ilegal. Por fim, a empresa adotou uma medida que vem desagradando os funcionários: mandou trancar os portões para impedir que os trabalhadores saiam para a rua nos horários de intervalo. “Afinal, a Mangels é uma empresa ou um presídio?”, questionam. 

O sindicato está de olhos bem abertos e vai mobilizar ainda mais os trabalhadores caso os problemas levantados não sejam solucionados.