Segue a batalha do sindicato no combate às perseguições e maus-tratos que vêm sofrendo as metalúrgicas grávidas da Metalúrgica Altero. Desta vez, a professora, deputada federal e atualmente ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, recebeu das mãos do presidente Mauri Schorn e do tesoureiro Anilton, o documento que denuncia a prática. 

Em encontro realizado na tarde de sábado, 16 de fevereiro, a ministra elogiou a postura do sindicato e disse que poucas entidades têm a coragem de denunciar casos de assédio moral e sexual contra as mulheres. Para ela, há um agravante no caso das companheiras grávidas, pois o direito à vida se sobrepõe e possíveis perseguições e maus-tratos interferem na saúde da mãe e do filho que carrega no ventre. 

Rosário deverá repassar à presidenta Dilma a denúncia e disse que o governo, caso confirme a gravidade dos fatos, poderá punir a empresa e as chefias que maltratam as trabalhadoras. 

Segundo Schorn, a empresa contrata muitas mulheres para a produção e tem um histórico de problemas relacionados às gestantes. “Por esta razão, estamos denunciando publicamente e junto a órgãos de fiscalização e dos direitos humanos esta postura empresarial de preconceito e discriminação contra as mulheres grávidas. Tenho certeza de que as instituições serão sensíveis ao nosso apelo e irão nos ajudar a combater esta e outras empresas que não respeitam o direito à maternidade de nossas companheiras", declarou.

Fonte: Sindicato dos Metalúrgicos de Sapiranga