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10.08.10   |   FTMRS 2010

Campanha Salarial: Em São Leopoldo empresa Controil para por duas horas

Sindicato dos Metalúrgicos de São Leopoldo

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No dia 10 de agosto foi à vez dos trabalhadores e trabalhadoras empresa Controil demonstrarem o apoio ao sindicato pela Campanha Salarial 2010 na luta para que seja alcançado um acordo coletivo justo. Está sendo pedido 10% nos salários e 14% nos pisos. Além do reajuste econômico, o sindicato afirma a importância de os metalúrgicos conquistarem também as cláusulas sociais. O atraso foi de cerca de duas horas e meia.

A empresa Controil é do ramo de auto peças e possui 500 trabalhadores. A indústria, que se diz líder no mercado de reposição de freios hidráulicos e informa em seu site que tem faturamento anual acima de 80 milhões, possui uma política de não valorização de seus trabalhadores (as). O salário pago aos metalúrgicos é pouco maior que o piso da  categoria. Há três anos, a empresa alega que não consegue alcançar as metas de PPR, coisa que deixa seus trabalhadores revoltados, pois todos relatam que a produção está em alta.

Os metalúrgicos de São Leopoldo querem passar para triênio com o mesmo percentual de 3% do atual quinquênio. Devido à alta rotatividade, poucos trabalhadores são beneficiados pelo quinquênio, pois a média de permanência é inferior a cinco anos nas empresas.

A pauta de reivindicações inclui a cláusula de ampliação do auxílio-creche para 36 meses após o retorno da licença-maternidade e que o valor seja 30% do piso maior de categoria. Hoje, as empresas que possuem 20 ou mais trabalhadoras têm o direito de receberem o auxílio até 18 meses depois do retorno da licença e o valor é de até R$ 137,00. 

De acordo com a secretária de Divulgação do sindicato, Shirley Cruz,  os patrões estão oferecendo como avanço apenas diminuir o número limitador de trabalhadoras nas empresas para adquirirem o direito ao auxílio, passando de 20 para 15 ou mais, mas nos mesmos moldes do que é pago hoje.

A redução de jornada para 40 horas semanais sem redução de salários é uma bandeira nacional que entre outras cláusulas, também foi apresentada na mesa para o patronal. Este vem negando praticamente todas as reivindicações dos trabalhadores, a não ser a pequena mudança proposta para o auxílio-creche.

A mobilização desta terça-feira contou com a presença de representantes da Federação dos Metalúrgicos RS e teve o apoio dos sindicatos metalúrgicos de Novo Hamburgo, Sapiranga, Canoas e Porto Alegre. Além de outras entidades, como o Sindicato dos Sapateiros de Novo Hamburgo, o Sindicato dos Bancários e da CUT.

“Como não poderia ser diferente nossa categoria está mostrando que mesmo com o frio estamos com a campanha salarial aquecida, todos os trabalhadores (as), estão permanecendo do lado de fora dos portões. Opinando e apoiando a decisão de ficarmos paralisados, pois afinal estamos em estado de greve, ainda não estamos em GREVE!", salienta Shirley.

A luta continua!


Fonte: Assessoria de comunicação FTMRS com informações do Sindicato dos Metalúrgicos de São Leopoldo

 

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