Sindicato Faz Manifestação No Retorno Ao Trabalho Na Gm
Depois de passar quase um mês em férias coletivas — desde 8 de dezembro —, os funcionários do turno da noite da General Motors de Gravataí foram recepcionados por uma manifestação do Sindicato dos Metalúrgicos da cidade na volta ao trabalho nesta segunda-feira.No carro de som, os discursos dos sindicalistas repudiavam a possibilidade de demissões por conta da crise internacional que vem afetando as vendas da montadora inclusive no Brasil. Entre os funcionários, o temor de que as vendas de automóveis não respondam neste início de ano é a principal preocupação, conta o presidente do sindicato de Gravataí, Valcir Ascari.
— Estamos esperando que se comece a vender mais veículos para reduzir o número de paradas — disse o sindicalista, em frente ao portão principal da empresa.
A GM ativou a linha de montagem apenas por um dia em novembro, e em cinco jornadas no mês de dezembro. Entre os dias 18 de janeiro e 8 de fevereiro, a montadora prevê mais um período de férias coletivas, diz Ascari. Mas essa próxima parada pode ser revista caso o resultado de vendas em janeiro seja melhor do que o esperado, afirma o presidente do sindicato.
No início da manhã, um grupo de trabalhadores havia se manifestado em frente à Pelzer, uma das sistemistas do complexo da GM em Gravataí, devido ao atraso no pagamento da segunda parcela do 13º salário.
A empresa, que tem cerca de 250 funcionários, prometeu regularizar a situação até quinta-feira para os trabalhadores horistas, de chão de fábrica, disse Ascari. Os empregados que ganham por mês devem receber a segunda parcela até o dia 30, garantiu a empresa.