Metalúrgicos marcham por reajuste e redução da jornada
Os metalúrgicos de Sapiranga e região resolveram sair às ruas para protestar contra o imobilismo dos patrões e para reivindicar reajuste salarial, redução da jornada de trabalho e o fim do fator previdenciário, entre outras bandeiras de luta.
A categoria está indignada com os empresários metalúrgicos. Embora a data-base seja 1° de maio e o sindicato dos trabalhadores tenha encaminhado a pauta de reivindicações em abril, até o presente momento o sindicato patronal se dispôs a participar de apenas uma única reunião de negociação para rejeitar todas as pedidas. A categoria quer 10% de reajuste salarial, sendo 7,16% relativo às perdas inflacionárias entre maio/2012 a abril/2013 e o restante para elevar a média salarial da categoria, que está arrochada principalmente por causa das perdas causadas pela alta rotatividade de pessoal.
A mobilização iniciou às 7 horas da manhã e durou aproximadamente uma hora. Os manifestantes ocuparam as pistas da RS 239, que liga Novo Hamburgo a Taquara, interrompendo o fluxo de veículos. “A chuva não atrapalhou, a manifestação foi ordeira e pacífica e contou com a participação de metalúrgicos de Novo Hamburgo, que também estão em campanha salarial e sofrendo o descaso dos patrões metalúrgicos. A partir de hoje vamos fazer outras mobilizações mais fortes e conjuntas buscando o respeito dos patrões às nossas reivindicações. Não está descartada a possibilidade de realizarmos greves nas indústrias da região”, revelou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Sapiranga, Araricá e Nova Hartz, Mauri Schorn.