Descaso nas propostas patronais

 

O discurso do patronal na mesa de negociações permanece o mesmo.  Não interessam os números positivos do setor, os incentivos dos governos estadual e federal, por exemplo. O que os empresários oferecem está muito aquém do que estamos pedindo.

Na última reunião com o Conselho de Sindicatos da Federação dos Metalúrgicos do RS foi feita uma avaliação sobre o andamento das mesas de negociações da campanha unificada.  Esta primeira fase de tratativas com os patrões não avançou e certamente teremos que mostrar nossa união.

A mesa de Metalurgia apresentou 7,5% de reajuste salarial, sendo que a inflação do período ficou em 7,16%. Para o piso, a proposta foi de 10% sobre o valor de maio, o que na prática significa praticamente nada de aumento. Cláusulas sociais foram deixadas de lado pelo patronal.

As negociações para o setor de Reparação de Veículos têm sido um pouco melhores.  Os patrões propuseram 9,5% de reajuste salarial. Para o piso, 10% de aumento, ficando em R$ 902,00. Ainda está sob análise a possiblidade de uma antecipação de reajuste em novembro de 100% do INPC do período (de maio a outubro). A licença maternidade de seis meses foi negada pelo patronal, porém eles aceitam que haja uma redução da carga horária da mãe nos três meses subsequentes à licença maternidade.

Em Máquinas Agrícolas, índices econômicos ainda não foram tratados. Os empresários estão se mostrando atentos às propostas da categoria e querem negociar. A licença maternidade de seis meses pode vir a ser uma recomendação às empresas do setor. 

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