Campanha Salarial 2017: Patrões apresentam proposta de reajuste inferior ao pedido pelos metalúrgicos
A terceira reunião da mesa de negociações de Metalurgia teve início com a discussão entre patrões e empregados sobre cláusulas que integram a Convenção Coletiva de Trabalho como auxílio estudante, compensação de horário semanal, entre outras.
Com relação às cláusulas econômicas, os metalúrgicos reivindicam um reajuste salarial de 6,75% compondo o INPC, as perdas com o parcelamento do reajuste no ano passado e os reflexos da rotatividade de mão de obra da categoria.
O patronal, por sua vez, apresentou a seguinte proposta:
1) 4% de reajuste a partir do mês que fechar a negociação, piso mesmo reajuste, admissão passaria a R$1.197,89 e normativo, pós 90 dias passaria a R$1.281,28. Fica definido o teto de R$4.663,75;
2) Ajuda de custo ao estudante, teto passa a R$4.663,75 (teto atual é mais alto: R$4.928,00), permanece com o mesmo valor do ano anterior R$ 1.232,00;
3) Auxílio Formação Profissional, permanece em R$1.232,00 e passa a ter teto de R$4.663,75 (atualmente não tem teto);
4) Auxílio funeral permanece o valor de R$3.691,05;
5) Auxílio creche passa a valer R$254,87 (correspondente a um reajuste de 4%);
6) Salário aprendiz Senai, passa a valer R$4,26/hora, equivalente ao salário mínimo nacional.
Uma nova reunião ficou agendada para o dia 21 de junho, quarta-feira, às 10h em Porto Alegre.