Sindicato dos Metalúrgicos de Passo Fundo está junto com os movimentos sociais do campo na luta pelo fortalecimento da produção orgânica
Considerando que nossas ações por reforma agrária devem ser permanentes e a necessidade cada vez maior de consumirmos alimentos saudáveis de forma correta, é urgente lutarmos por uma política pública com diretrizes claras e permanentes.
Visando dar cobertura a estas demandas, o Governo do Estado instigou e provocou os movimentos sociais do campo, MST, MMC, MPA, MAB, COOPTAR, INST e EDUCAR a apresentarem propostas no sentido de fortalecer a agricultura familiar/camponesa em contraponto ao modelo vigente do agronegócio apostando na produção de alimentos ecológicos, sem o uso de agrotóxicos. Para tanto, acenou com a obtenção de recursos do BNDES.
Sabedores de que o fortalecimento e mesmo a garantia de sobrevivência da pequena agricultura passa, necessariamente, pela conscientização e apoio dos trabalhadores e moradores das cidades, os movimentos sociais do campo buscam a participação dos movimentos sociais urbanos, sindicatos, associações de moradores e outros na elaboração dos projetos a serem apresentados.
Dada a urgência em implementarmos ações concretas para a mudança do atual modelo agrícola, altamente concentrador de terras, poluidor e destruidor do meio ambiente, ao mesmo tempo em que fornece alimentos de baixa qualidade à população as reuniões já se iniciaram.
Foram promovidos no Sindicato dos Metalúrgicos de Passo Fundo dois encontros nos dias 17 e 30 de janeiro e agendada a terceira reunião de trabalho com os movimentos do campo e urbanos para o dia 8 de fevereiro.
Fonte: Sindicato dos Metalúrgicos de Passo Fundo