Seminário virtual e itinerante metalúrgicos (as) na luta antirracista acontece na próxima quinta, 30
O seminário virtual e itinerante metalúrgicos (as) na luta antirracista, "Gênero e raça: Por que as mulheres negras seguem como base da pirâmide social?", será realizado na próxima quinta-feira (30), das 19h30 às 21h30, através do zoom. A atividade é uma promoção da Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos do RS (FTM/RS-CUT) e do Coletivo Nacional de Igualdade Racial da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT).
A vereadora de Porto Alegre, Laura Sito e a economista do Dieese, Lucia Garcia serão as palestrantes do evento que contará com a participação do Presidente da FTM/RS, Lírio Segalla; a vice-presidente da entidade, Eliane Catarina Morfan; a secretária de Igualdade Racial da CNM/CUT, Cristiane Aparecida; o secretário geral da CNM/CUT, Loricardo de Oliveira e o presidente da Confederação, Paulo Cayres. A moderação do debate ficará por conta da integrante do Coletivo Nacional de Igualdade Racial da CNM/CUT, Catiana Leite, da FTM-RS.
“O seminário itinerante virtual Metalúrgicos na luta antirracista é uma iniciativa do Coletivo Nacional de Igualdade Racial da CNM/CUT e é constituído com a participação dos trabalhadores e trabalhadoras negros e negras de todos os estados do Brasil. Cada mês um estado via ao seu sindicato de base ou federação estará coordenando este seminário”, explica Catiana.
Segundo ela, dentro do tema principal, fortalecendo a luta dos trabalhadores e trabalhadoras, será abordado o tema de exclusão da população negra no mercado de trabalho, especialmente da mulher negra.
Catiana conta que estas abordagens de temas são superimportantes no dia a dia dos trabalhadores e das trabalhadoras. "Na luta antirracista, o racismo é um deliberador das desigualdades na nossa sociedade e gera consequências violentas que atinge sobretudo a juventude e as mulheres negras”, declara.
“O racismo é uma violência que anula e desrespeita o direito dos trabalhadores à vida, é sinônimo de desemprego, de assédio moral e estrutural que leva muitos negros e negras ao suicídio. Por isso, é importante que todos acompanhem o nosso seminário, para construir um chão de fábrica e uma sociedade inclusiva e representativa”, convida Catiana.
A atividade contará com tradução em Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Fonte: FTM/RS-CUT