Reforma Trabalhista: em frente à Harman, Sindicato reforça necessidade de resistência

Na manhã desta terça-feira (07), o Sindicato esteve em frente à metalúrgica Harman, em Nova Santa Rita, para esclarecer os principais pontos da Reforma Trabalhista. Cerca de 400 trabalhadores participaram da assembleia, que teve como objetivo reforçar a necessidade de resistência frente à Lei 13.456/17, que passa a vigorar a partir deste sábado (11).

Segundo Flavio Souza, o Flavião, tesoureiro do Sindicato, a empresa anunciou nos murais que paralisações e atrasos resultariam na suspensão do rancho mensal. O dirigente reforçou a legitimidade do movimento sindical e o dever de prestar esclarecimentos à categoria, repudiando o posicionamento da empresa.

O vice-presidente Silvio Bica alertou os presentes que mais do que nunca é importante ficar atento para o que está acontecendo no país e para o que poderá acontecer a partir da Reforma. “Foram alterados 117 itens da CLT, foi um verdadeiro pacote de benefícios que caiu do céu para os patrões”, disse Bica. Ainda de acordo com o dirigente, esse cenário de crise política só está acontecendo porque não soubemos votar com consciência nas últimas eleições. “Isso só está acontecendo porque votamos em deputados que, em sua grande maioria, são patrões de alguma empresa”, concluiu.

Paulo Chitolina, presidente do Sindicato, relembrou que há um ano já se falava que o golpe era contra a democracia e os trabalhadores, não contra um governo. Ele também ressaltou três importantes mudanças da nova lei que causarão impacto na categoria: o fim da homologação da rescisão do contrato de trabalho nos sindicatos; a possibilidade de trabalhadoras grávidas atuarem em ambientes insalubres; e o negociado sobre o legislado, que prevalece as negociações individuais.

A mobilização não registrou atraso na jornada e a direção do Sindicato reforçou que novas assembleias serão realizadas junto aos trabalhadores e trabalhadoras da empresa.


Fonte: STIMMMEC

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